ANP/Presidente condena violência contra deputado da nação
(ANG) – O Presidente de Assembleia Nacional Popular (ANP) condenou o que considera de “ato bárbaro” contra o deputado Faride Michel Fadul, registado no sábado, em Bissau.
Domingos Simões Perreira falava na abertura da primeira sessão parlamentar da XI legislatura, e manifestou a sua solidariedade com a vitima, e exigiu as entidades responsáveis o cabal esclarecimento e a responsabilização dos implicados no alegado caso de espancamento do deputado Cuca Fadul.
Disse que é perante multiplicidades de sentimentos que iniciaram a primeira sesssão do parlamento da 11ª legislatura, numa altura que a democracia e o Estado de Direito sofreu duros golpes nos últimos dias.
“O mais recente e abominável aconteceu no final da semana que antecede esta sessão, traduzido no vil espancamento de um deputado da nação por individuos fardados e armados cuja identidade falta apurar ou confirmar”, salientou.
Simões Pereira sublinhou que é preciso agir em sinergias positivas sobre autoridade da lei de modo à criar condições para que os guineenses possam acreditar nos políticos e instituições do país.
O Presidente da ANP referiu que, espancamentos e outras formas de atropelo à Constituição e de mais leis da República não podem ser tolerados, e muito menos deixar que se estalem, de novo, entre os guineenses, os cenários semelhantes como os que aconteceu até a proclamação dos resultados das eleições legislativas que deram origem à essa legislatura.
“Da nossa parte, tudo faremos para que este ciclo democrático se desenrole no clima de tranquilidade, de respeito pela dignidade de exercício livre da nossa liberdade e da tutela de promoção dos nossos direitos enquanto cidadãos”, disse.
O líder do parlamento afrmou que, pelo que já ficou prometido a casa da democracia e do povo se converterá gradual e paulatinamente no baluarte da transparência e da prestação de contas, por todos os servidores públicos, por forma a credibilizar a função representativa da vontade popular.
Exortou os demais órgãos da soberania e o Ministério Público a agirem com determinação e urgência, tendo por base as competências que a lei lhes reserva, na responsabilização dos atores dos atos criminosos ocorridos no país nos últimos dias, sob pena de uma terrível omissão de arrastamento do país para um quadro de anarquia e auto regulação das vontades e interesses.
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