Regiões/Filhos e Amigos do sector de Empada criam Cooperativa Agrícola
(ANG) – Os Filhos e Amigos do sector de Empada, região de Quinará, sul do país, criam Cooperativa Agrícola para promover a diversificação da produção agrícola visando o combate a fome e a dependência da monocultura de caju.
Para o efeito, uma Comissão instaladora da referida Cooperativa Agrícola, cujo o presidente é Arlete Mendes Pereira foram recebidos, terça-feira, pela Assessora do Primeiro-ministro para Área da Educação e Saúde Maria Francisca Medina Dabó.
Arlete Mendes Pereira justificou a criação da Cooperativa com os riscos de fome que a população do setor enfrenta, quase todos os anos, em consequência da má campanha da comercialização da castanha de caju, no país.
“Criamos esta Cooperativa para sensibilizar as pessoas a promover a diversificação da produção agrícola no setor como forma de combater a fome”, disse o Presidente da Comissão Instaladora da Cooperativa Mendes Pereira em declarações à imprensa.
Acrescentou que pretendem sensibilizar a população do setor de Empada para produzir mais arroz, feijão, Mancara, Nhambi e outros tubérculos, para que não haja fome no setor em caso da má campanha de venda da castanha.
Informou que a aproveitaram a ocasião para pedir apoio ao Primeiro-ministro para a realização da Assembleia Geral constituinte da organização, marcada para decorrer entre 26 e 28 deste mês, sob o lema, “Juntemos as mãos para lutar contra a fome em Empada”, por forma a legitimar os órgãos sociais da Cooperativa assim como o estatuto e regulamento interno da organização.
“Depois da realização da Assembleia Geral constituinte a organização estará em condições de procurar fundos junto de alguns projetos que apoiam a produção agrícola para contribuir no desenvolvimento do setor de Empada”, disse Mendes Pereira.
Instado a falar da atual situação social do setor, Mendes Pereira disse que não está bem tendo em conta a má campanha de comercialização da castanha de caju de 2023. “Neste momento as pessoas estão numa situação de dificuldades”, referiu.
Mendes Pereira criticou a alegada má qualidade do arroz que está a ser comercializado naquele setor no valor de 17 500 xof.
Em relação a segurança disse que os elementos de Guarda Nacional colocados no setor são insuficientes e que se deparam com dificuldades em termos de meios de transporte, para fazer face a enúmeros problemas de roubos e de violência que ocorrem no setor..ANG/LPG/ÂC//SG