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Aniversário do INEP/ Director-geral diz que foram 39 anos de luta intensa para afirmação da investigação ciêntífica

Aniversário do INEP/ Director-geral diz que foram 39 anos de luta intensa para afirmação da investigação ciêntífica

(ANG) – O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa(INEP), celebra hoje o seu aniversário, o seu Diretor-geral diz  que foram 39 anos de lutas intensas para afirmação da investigação científica na  Guiné-Bissau.

João Paulo Pinto Có falava no ato de abertura da Iª jornada da Ciência Aberta, sob o lema: “Uma Ciência Aberta para uma Transformração Inclusiva”, organizada no quadro das celebrações do 39/o aniversário da existência da instituição.

 Afirmou que  ao longo desse período, o INEP passou por momentos de glória, ao constar no mapa dos mais conceituados centros de investigação científica, não só ao nível da África Ocidental mas também do mundo.

“Chegou um dado momento em que as crises que o país enfrenta atingiram a instituição, mas continuou sempre firme no cumprimento da  missão que motivou a sua criação, com produção de trabalhos e promoção  de colóquios,  debate de ideais, em busca de soluções para o progresso do país”, referiu.

Pinto Có acrescentou que esses trabalhos visaram a perceção do contexto e  o tecido social, étnico e cultural da Guiné-Bissau.

Segundo  Paulo Pinto Có, o INEP se  depara com dificuldades de vária ordem que afectaram o seu funcionamento, sobretudo no que se refere aos   recursos humanos e financeiros, por isso,diz, há muito tempo  não conseguiu voltar a publicar a  Soranda, considerada a maior revista cientifica da Guiné-Bissau

Mesmo assim, de acordo o Diretor-geral do INEP,  os investigadores não deixaram de produzir artigos científicos, ensaios e publicação de livros  fora do país.

“Os invetigadores do INEP publicaram os seus trabalhos em Portugal, Senegal, Brasil, Estados Unidos de América, Inglaterra entre outros países e através da oralidade nos debates que são promovidos pela instituição”, explicouo

Questionado  se a falta de condições para divulgação dos  trabalhos no país não terá desmotivado   os investigadores, João  Có disse que quando um lugar se depara com falta de meios para reunir as pessoas para debater ideias, cria realmente algum constrangimento.

“Mas, de hoje em diante, o INEP vai conhecer outra dinâmica e forma de reunir os investigadores, tanto permanentes como  associados, para voltarem a publicar as revistas Soranda, Catchu Martel e coletar poemas, músicas e outros tipos de manifestações culturais”, garantiu o Diretor Geral do INEP.   

Instado a dizer para quando  se possa ter  um Plano Nacional de Investigação, disse que a instituição já dispõe de um termo de referência e que, em breve, o país conhecerá o seu Plano Estratégico Plurianual, com informações sobre as atividades que prespectiva realizar dentro de um ou dois anos.

João Paulo Pinto Có apontou  a restruturação do INEP como um dos maiores desafios para a  conceção de  um plano que permitirá publicações  regulares, tanto ao nivel nacional assim como internacional.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa conta atualmente com cerca de 40 investigadores. ANG/LPG/ÂC//SG  

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