
União de Serra-leoneses na Guiné-Bissau legalizada junto ao Cartório Notarial do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos

(ANG) – A União de Serra-leoneses na Guiné-Bissau(US-GB), procedeu hoje a deposição de dossiês de legalização junto ao Cartório Notarial do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos.
Em declarações exclusivas à ANG, depois da entrega dos documentos necessários para a legalização da organização, o Presidente Interino da US-GB, Malick Kamará disse que a referida organização foi criada há mais de 20 anos mas que só agora foi possível a sua legalização.
Kamará afirmou que os povos guineense e serra-leonês convivem juntos há muitos anos e partilham ricos laços históricos, salientando, a título de exemplo, a “manga de serra leão”, muito abundante e consumida na Guiné-Bissau.
“Tentamos em várias ocasiões congregar os filhos da Serra leoa residentes na Guiné-Bissau para criarmos e legalizar uma associação mas não conseguimos. Graças a Deus esse desiderato foi hoje conseguido”, disse.
Aquele responsável agradeceu ao Governo guineense pelos apoios e bons tratos dados aos cidadãos da Serra Leoa residentes na Guiné-Bissau.
“Nós cidadãos da Serra Leoa não temos motivos de queixa que um dia um dos nossos conterrâneos foi maltratado ou expulso da Guiné-Bissau”, salientou.
Malick Kamará enalteceu o facto de hoje, conseguirem legalizar e diz que passarão a ter uma organização legalizada, o que e que lhes permite ter voz na Guiné-Bissau.
“Vamos continuar a pedir as autoridades guineenses para continuarem a apoiar os cidadãos serra-leoneses porque muitos ainda continuam a passar enormes dificuldades”, disse.
Kamarà disse que, a ideia da legalização foi possível graças as orientações do Vice Presidente da Serra Leoa durante a visita que efetuou, em Novembro do ano passado, à Guiné-Bissau.
Segundo Malick Kamará existem atualmente mais de dois mil cidadãos da Serra Leoa na Guiné-Bissau, e a maioria se dedica às atividades de pescas nas ilhas e de comércio. ANG/ÂC//SG