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API-Cabaz Garandi denúncia espancamento e detenção de seus militantes durante a passeata pela cidade de Bissau

API-Cabaz Garandi denúncia espancamento e detenção de seus militantes durante a passeata pela cidade de Bissau

 (ANG) – As duas Coligação Políticas nomeadamente Aliança Patriótica Inclusiva (API-Cabaz Garandi) e Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI Terra Ranka) denunciaram esta quinta-feira o espancamento e detenção pela força da ordem de alguns dos seus dirigentes e militantes durante a sua passeata nos bairros de Bissau. 

Em conferência de imprensa, o vice Presidente da API-Cabaz Garandi, Baciro Djá disse explicou que numa passeada as estruturas de base nos bairros de Bissau, seus dirigentes foram espancados e detidos pela polícia, frisando que o acto de violência foi justificado como a “Ordem Superior”.

O político disse que, foi um dos primeiros a abordar as forças de defesa e segurança no local mostrando-os que existe só uma coisa que regula o comportamento dos cidadãos que é a Constituição da República .

“Mas disseram que eles só obedecem a “Ordem Superior “que ninguém sabe quem é, uma vez que não da a cara, porque é covarde e não tem coragem de nos confrontar no diálogo para podermos encontrar uma solução política conjunta”, salientou

Djá lamentou o espancamento da sua segurança de nome Sene Dabo, e detenção de outros dirigentes políticos como, Benjamim Correia, Vicente Fernandes, Joana Cobde Nhanca, Dam Iala, Muniro Conté, Wasna Papai Danfa,José Carlos Cá, António Patrocínio entre outros.

Por isso, segundo disse, pediu a Ordem Superior a ler a Constituição da Guiné-Bissau uma vez que ali está plasmado a lei que permite todos os cidadãos o direito de exercer sua cidadania dentre os quais o direito de manifestação e de poder valer suas ideias num Estado de Direito democrático.

Baciro Djá exigiu por  ao Chefe de Estado que mande soltar os detidos de uma forma incondicional.

“Essas acções são uma ditadura ou seja já estamos a entrar numa fase de um imperador, mas a Guiné-Bissau não é império de ninguém e o que impera é a lei, por isso pedimos a razoabilidade, humanismo, sentido de Estado e de responsabilidade a quem é o Chefe de Estado da República da Guiné-Bissau a assumir as suas responsabilidades e pensamos que ele já está no limite “,vincou Djá.ANG/MSC/ÂC

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