Dia da Independência/Presidente da ANP promete retornar o sector de Boé no lugar que merece
O Presidente da Assembleia Nacional Popular(ANP), prometeu retornar o sector de Boé no lugar que merece e dignificar os combatentes da liberdade da pátria.
Domingos Simões Pereira falava na sessão especial comemorativa dos 50 anos da proclamação da independência do país, cujo acto central foi realizado no sector de Boé, região de Gabú, leste do país.
Na ocasião, o líder do parlamento, prometeu definir uma pensão mínima aos veteranos de luta de libertação nacional.
“A referida pensão já está aprovada na Lei e publicada há vários anos e que estabelece uma pensão mínima à combatentes da liberdade da pátria, portanto é um direito adquirido e pensamos que deve ser implementado o mais rápido possível”, salientou.
O líder do parlamento, frisou que, as dificuldades infraestruturais devem servir de uma alerta, pelo facto de que, se continuarmos a dizer que o sector de Boé é muito distante, é porque estamos a medir a distância à partir de Bissau e não ao contrário.
Por sua vez, o primeiro-ministro Geraldo João Martins prometeu construir ponte para a travessia do rio Tchetche, no sectior de Boé, até o final da presente legislatura.
Geraldo Martins afirmou ainda que, a barcaça recentemente colocada no rio Tchetche para assegurar a travessia das pessoas e viaturas durante as celebrações dos 50 anos da independência, vai permanecer ali, até quando houver uma nova embarcação.
O Parlamento realizou uma sessão especial para a celebração dos 50 anos da independência e que serviu igualmente para assinalar a primeira assembleia constituinte da ANP, que se realizou a 23 de setembro de 1973, culminando com a proclamação unilateral da independência da Guiné-Bissau a 24 de setembro de 1973, na voz do lendário General – Presidente, João Bernardo Vieira.
A repórtagem da Televisão da Guiné-Bissau(TGB), ouviu opiniões dos responsáveis do sector de Boé, que foram unànimes em afirmar que aquela localidade foi votada ao esquecimento.
Abduramane Djaló, responsável do PAIGC em Boé disse que, a celebração dos 50 anos de independência deve servir de uma reflexão profunda e na perspectiva de fazer uma rotura com o passado.
“Isso significa que, não devemos estar a lembrar, os actores dos erros e começarmos a pensar daquui para a frente e trabalharmos para melhorar tudo o que está mal”, aconselhou.
Para o enfermeiro chefe, responsável do Centro de Saúde de Ludjadjol, Olívio Masal, o sector depara-se com emensas dificuldades de acesso rodoviário e por isso, as populações enfrentam grandes em chegar ao Centro de Saúde.
Disse que, os pacientes são transportados de motorizadas das povoações mais longíguas até ao Lugadjol no sector de Boé, numa distância de 12 quilómetros, devido a falta de ambulâncias para evacuação dos doentes.
A parteira Leonílde Nadilé, disse que uma jovem grávida com anemia de 6.7, está internada naquele Centro e que precisa de uma evacuação para o Hospital de Gabú hà três dias sem sucesso.
Frisou que, se a situação não for resolvida a paciente corre risco de perder a vida.ANG/ÂC