
Diretor-Geral do Comércio Interno anuncia que preços de produtos da primeira necessidade estão a baixar no país

(ANG) – O Diretor-Geral do Comércio Interno anunciou que os preços de produtos de primeira necessidade estão a baixar em diferentes mercados do país.
Abulai Mané falava, quinta-feira, à imprensa, após visita aos mercados de Bandim, Cuntum Madina,Bairro Militar, Antula e Pluba e disse que durante a visita constatou que os preços dos produtos estão a baixar.
Aquele responsável disse que conseguiram atingir esse objectivo porque foi criada uma empatia entre o Ministério do Comércio e os comerciantes em diferentes escalões, importadores, exportadores, armazenistas e retalhista.
Adiantou que, por essa razão é que efectuou visitas aos diferentes mercados de Bissau, para constatar “in loco” as reais situações dos mercados em relação aos preços de produtos de primeira necessidade praticados e saber em que condições funcionam os próprios mercados.
O Director-Geral do Comércio Interno frisou que, por exemplo, o arroz “Nhelem” 100% partido que custava 20.500 francos CFA para o importador e 22.000 para o consumidor final passa a ser vendido a 17.500 francos CFA ao consumidor final e açúcar saiu de 37000 para 25.000 francos CFA por saco de 50 kg.
“Estamos satisfeitos uma vez que vimos que os preços dos produtos que ontem tinham um preço, hoje estão a ser vendidos os mesmo produtos num valor a menos.Isso, encoraja o Misnistéro para criar todas as condições e continuar a fazer averiguação de produtos da primeira necessidade nos mercados”, disse.
Abulai Mané disse que, em 2023, o Governo tinha uma estrutura de custos, em que os produtos como arroz, óleo, farinha e açúcar tinham um preço e atualmente os preços baixavam comparativamente a 2023.
Disse que a visita irá permitir ao Ministério do Comércio e Indústria fazer uma proposta final dos preços dos produtos da primeira necessidade a praticar nos mercados.
“Antes, será levado ao Conselho de Ministros para que haja uma nova estrutura de custos de produtos da primeira necessidade, o que vai permitir que as populações, sobretudo, os consumidores, tenham, no mínimo, o poder de compra”, enfatizou.
O presidente da Associação dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau, Aliu Seide explicou, na ocasião, que antes o Governo tinha fixado o preço do arroz, cem por cento partido, em 20.500 mil francos cfa, mas, que diz, “graças à Deus” o preço desceu para 17.500.
“Doravante, os retalhistas não podem e nem devem vender o arroz Nhelem cem por cento partido por mais de 18,500 cfa”, alertou Aliu Seide.
Aliu Seidi aproveitou a ocasião para pedir o fim da guerra entre o Irão e o Israel no Médio Oriente.
“Se essa guerra continuar e ganhar outros contornos pode afetar a economia do país e acelerar de novo a subida dos produtos da primeira necessidade”, disse.ANG/MSC/ÂC//SG