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“Governo é contra a mendicidade à que crianças Talibés são submetidas”, diz Presidente do IMC

“Governo é contra a mendicidade à que crianças Talibés são submetidas”, diz Presidente do IMC

(ANG) – O Governo, através do Instituto da Mulher e Criança(IMC), insurgiu-se contra a prática de mendicidade à que crianças talibés são submetidas, mas reitera que não se opõe  ao ensinamento do Alcorão.

A posição foi tornada pública hoje, pela Presidente do Instituto da Mulher e Criança (IMC), Edneusa Lopes da Cruz, ao presidir a abertura da Conferência Nacional com mestres corânicos de Bissau, Bafatá e Gabu sobre situação de crianças mendigos, organizada pelo Governo, com apoio financeiro do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF).

Na conferência de Bissau, segundo um documento entregue aos jornalistas, os Mestres Corânicos vão debater a origem da existência do fenómeno de Crianças Talibés na Guiné-Bissau, Vantagens e Consequências, Mecanismos e Estratégias para Diminuir Drasticamente a mendicidade de Crianças Talibés no país e o Papel do governo e seus parceiros, ( ONGs, Fundações, Instituições  de Carisma Social) no apoio ao combate a mendicidade de Crianças Talibés, de uma forma duradoura na Guiné-Bissau.

A presidente do Instituto da Mulher e Criança, Edneusa Lopes afirmou que a Conferência com os Imames e Mestres corânicos serve para acabar com a prática de mendicidade à que as crianças talibés são sujeitas.

“Tudo  que é tradição pode ser melhorado consoante a evolução do mundo. O mundo evoluiu então temos também que evoluir”, afirmou.

Edneusa Lopes disse que há  necessidade de acompanhar o mundo, com o caso de uma criança talibé de nacionalidade guineense, de 16 anos, que foi apanhado com droga no Senegal  e que está a ser julgado por tráfico.  

A conferência traça como objectivo, segundo o vice-presidente da União Nacional dos Imames da Guiné-Bissau, Mussa Buaró , encontrar uma solução sobre a prática de mendicidade, que diz constituir preocupação da sociedade guineense em geral, sobretudo dos governantes e em especial do Presidente da Republica.

Por isso, Buaró apela aos  pais para  assumirem as suas responsabilidades perante a situação.

O Coordenador do Projecto de Informação e Mobilização para a Proteção e Ação pelas Crianças Talibés na Guiné-Bissau (IMPACT) Dautarim da Costa, que defende a necessidade de as crianças apreenderem o Alcorão sem serem submetidas a mendicidade disse esperar   que a contribuição dos participantes  permitissem que as crianças sejam ensinadas o Alcorão em segurança,  sem serem  expostas a situação que põem em causa os seus direitos.ANG/LPG/ÂC//SG

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