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Israel/Netanyahu manifesta a Macron “firme oposição” a um Estado palestiniano

Israel/Netanyahu manifesta a Macron “firme oposição” a um Estado palestiniano

(ANG) – O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, manifestou hoje ao Presidente francês, Emmanuel Macron, a sua “firme oposição” à criação de um Estado palestiniano, considerando que isso “constituiria uma enorme recompensa para o terrorismo”.

Depois de uma conversa entre os dois líderes, o gabinete de Netanyahu afirmou em comunicado que o israelita transmitiu a Macron que na Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) “as crianças são educadas para destruir Israel e são dadas recompensas financeiras aos assassinos de judeus”.

Um Estado palestiniano estabelecido a minutos de distância das cidades israelitas seria um “bastião do terrorismo iraniano”, segundo a mesma fonte.

Os dois líderes conversaram depois de Macron ter publicado uma mensagem no domingo a favor do reconhecimento da Palestina e de ter falado hoje com o dirigente da ANP Mahmoud Abbas, a quem transmitiu a necessidade de reformar a autoridade para construir o futuro.

De acordo com a mesma nota do gabinete de Netanyahu, foi recordado ainda ao chefe de Estado francês que a ANP não condenou o ataque do grupo islamita Hamas de 07 de outubro de 2023, que matou 1200 pessoas e fez cerca de 250 reféns, nos territórios israelitas, segundo o balanço de Telavive.

No domingo, Macron escreveu na rede social X que a posição da França “é clara” a favor da paz e de “um Estado palestiniano sem o Hamas”, ao que o filho de Netanyahu, Yair, respondeu na mesma rede com a seguinte mensagem: “Vai-te lixar! Sim à independência da Nova Caledónia! Sim à independência da Polinésia Francesa!”.

Na sequência da mensagem do filho, o primeiro-ministro israelita respondeu com outra mensagem no X, afirmando que o tom do texto do filho foi inaceitável, ao mesmo tempo que sublinhava que o Presidente francês estava “gravemente enganado” ao propor uma solução de dois Estados e o reconhecimento da Palestina.

O ataque de outubro esteve na origem de uma ofensiva israelita em Gaza, que provocou mais de 50 mil mortos, segundo as autoridades locais.ANG/Lusa

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