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𝐋𝐆𝐃𝐇 exige demissão  de Botche Candé e José Carlos Macedo Monteiro, que acusa de  “práticas reiteradas de crimes contra cidadãos”

𝐋𝐆𝐃𝐇 exige demissão  de Botche Candé e José Carlos Macedo Monteiro, que acusa de  “práticas reiteradas de crimes contra cidadãos”

 (ANG) –A Liga Guineense dos Direitos Humanos exige, em comunicado,  demissões imediatas e consequente detenção  e responsabilização penal, de Botche Candé e José Carlos Macedo Monteiro, por alegadas “práticas reiteradas de crimes  contra  cidadãos”.

Em causa está o estado de saúde de Lassana Issuf Corobum, presidente da Juventude do Madem G-15, da Região de Bafatá que se encontra detido desde Novembro.

 A exigência foi feita em  comunicado à imprensada da Organização que defende os direitos humanos no país, publicada na sua página oficial de Facebook, à que ANG teve acesso hoje.

Segundo a LGDH , Lassana Issuf , detido no passado dia 23 de Novembro a mando de Botché Candé e José Carlos Macedo foi evacuado quarta-feira de emergência para o Hospital nacional Simão Mendes, onde se encontra nos serviços de urgência e sob vigilância de três elementos das forças de segurança.

O comunicado acrescenta  que a vítima apresenta ferimentos graves, inflamações e hematomas no corpo, em consequência de “sessões criminosas  de torturas a que foi submetida pelas forças de segurança ao serviço da ditadura”.

A LGDH condena e responsabiliza  Botche Candé e José Carlos Macedo Monteiro, pela vida e integridade física de Lassana Issuf Corobum e exige a  sua libertação imediata

A organização de defesa dos Direitos Humanos alerta  aos agentes das forças de segurança responsáveis por  “comportamentos ilegais”, de que serão devidamente identificados e criminalmente responsabilizados pelos seus atos.

“A tortura constitui uma afronta aos direitos humanos, fere de morte a dignidade da pessoa humana, viola a Constituição da República da Guiné-Bissau e todas as Convenções Internacionais assinadas e ratificadas pela Guiné-Bissau, e constitui um crime previsto e punível nos termos da legislação penal em vigor no país”, refere a liga Guineense dos Direitos Humanos. ANG/LPG//S

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