Aliança Patriótica Inclusiva-Cabas Garande ameaça promover uma marcha popular
(ANG) – A Aliança Patriótica Inclusiva Cabas Garande (API CG), constituído pelo MADEM G15 coordenado por Braima Camará, PRS, liderado por Fernando Dias, FREPASNA e APU-PDGB, ameaçou , domingo, promover uma marcha popular no próximo dia 15 , “para resgatar o país e a democracia”.
“Somos os defensores da paz de diálogo, por isso, apelamos o entendimento entre os guineenses sobretudo atores políticos, porque se as coisas continuarem do mesmo jeito, faremos uma marcha popular para resgatá-lo mesmo enfrentando gaz lacrimogénio”, disse Fidélis Forbs, coordenador interino do Madem G-15.
O dirigente político falava numa conferência de imprensa, no domingo, sobre decisões do Supremo Tribunal de Justiça sobre as candidaturas das duas coligações concorrentes as eleições adiadas de Novembro .
Fidélis Forbs disse que o país foi surpreendido no dia 01 de Novembro com uma declaração do Governo segunda a qual faltam condições técnicas para realização das legislativas que haviam sido marcadas para o dia 24 de Novembro.
“Depois de o Governo ter tornado público o adiamento das eleições legislativas marcada para o dia 24 de corrente mês, no dia seguinte, o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, numa das suas declarações, disse que uma vez que não existem condições técnicas para ir as eleições legislativas, esse motivo é suficiente para que não haja campanha eleitoral”, destacou Fidélis Forbs.
Segundo ele, no dia 04 de Novembro, o PR produziu um decreto que revoga o decreto 26, que apontava o dia 24 como a data de realização das legislativas, sem marcar nova data para a realização do escrutínio.
“Na mesma sequência, fomos confrontados com os despachos do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que notificou a Aliança Patriótica Inclusiva- Cabas Garande (API CG), revelando que o MADEM G15, sob a coordenação de Braima Camará, e o PRS, ala de Fernando Dias devem renunciar-se à militância nos seus anteriores partidos”, disse Forbs.
Acrescenta que o STJ, através de outro despacho, proibiu o próprio API CG de concorrer as eleições legislativas recentemente adiadas.
Para o político, chegou a hora de deixar de lado as diferenças, e colocar o país em primeiro lugar. ANG/LLA/ÂC//SG