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Estudantes retidos em Lisboa /Governo apela autoridades portuguesas à um “tratamento digno” aos estudantes guineenses

Estudantes retidos em Lisboa /Governo apela autoridades portuguesas à um “tratamento digno” aos estudantes guineenses

(ANG) – O  Governo através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades,  lamentou a situação de retenção dos 41 estudantes guineenses retidos desde sexta-feira, dia 29 de agosto no aeroporto de Lisboa(Portugal).

Em declarações à imprensa através de videochamada, a partir de Lisboa, o chefe da diplomacia guineense, Carlos Pinto Pereira apela às autoridades portuguesas a darem um tratamento digno aos estudantes guineenses.

“O nosso apelo vai no sentido para que prevaleça o bom senso, enquanto se procura uma base para entendimento a esta questão”, salientou o governante.

Informou que, no âmbito da cooperação no domínio da formação superior entre a Guiné-Bissau e Portugal, este ano foram disponibilizadas cerca de 430 vagas, para os bolseiros guineenses em Portugal dos quais 90 por cento foram preenchidas e estes não têm qualquer tipo de problema de entrada em Portugal.

Porém, Carlos Pinto Pereira acrescentou que, Portugal atribui um outro conjunto de vagas para estudantes internacionais para beneficiarem de formação.

“Essas bolsas foram atribuídas a qualquer pessoa que quer candidatar e mesmo os estudantes guineenses podem candidatar-se de forma  particular, sem a intervenção das autoridades para estudar em Portugal e é com este grupo que se está a verificar  problemas no aeroporto de Lisboa”, frisou.

 Disse que, é um processo em que autoridades da Guiné-Bissau não intervém, salientando que as vagas são abertas pelos Institutos Politécnicos e pelas Universidades Portuguesas e os estudantes apresentaram as suas candidaturas e a partir do momento em que são aceites são emitidos vistos de entrada pelas autoridades portuguesas.

“Só que o regime de entrada em Portugal tem um outro condicionante que hoje é controlada pela Unidade de Gestão da Fronteira que mesmo perante visto atribuído ao estudante pode recusar entrada em território português se  detectar alguma anomalia”, sublinhou.

Daí, de acordo com Carlos Pinto Pereira, infelizmente as autoridades da Guiné- Bissau não podem fazer rigorosamente nada nesse sentido.

Contudo, disse que manteve hoje encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal  a pedido do Presidente da República Umaro Sissoco Embalo, ou seja ao mais alto nível as autoridades guineenses  estão preocupadas com aquilo que está a passar no aeroporto de Lisboa com os estudantes guineenses.

“Lamentamos profundamente o que  está acontecer com os estudantes e apelamos as autoridades portuguesas que tenham respeito pelos cidadãos , que estão nessa situação”, afirmou.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades  reconheceu que há de facto pessoas que se aproveitam dos vistos de estudante, de saúde e de outros  para outros fins, frisando que,  mas a sua maioria merecem todo o respeito e por está razão e enquanto autoridade pede ao governo português que tratem estes concidadãos com dignidade que merecem.

Carlos Pinto Pereira admitiu que aquele que não estão em condições de entrar em Portugal, naturalmente serão repatriados para Bissau e aqueles que reuniram os requisitos que sua verificação seja feita o mais rápido possível.ANG/LPG/ÂC

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