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Comunicação Social/ Presidente da República nega existência de uma  “intenção maldosa” contra  jornalistas

Comunicação Social/ Presidente da República nega existência de uma  “intenção maldosa” contra  jornalistas

(ANG) – O Presidente da República admitiu que, a sua relação com a imprensa não é fácil, mas que da sua parte não existe nenhuma “intenção maldosa”.

A consideração de Umaro Sissoco Embaló foi tornada pública , segunda-feira, num encontro com os jornalista, no qual não só falou da situação interna do país, mas também da politica externa.

O chefe de Estado guineense disse que desde que assumiu o combate a corrupção e ao narcotráfico, como prioridade das prioridades, nunca foi entendido pelos seus parceiros políticos.

Em relação ao asilo  no país concedido ao ex-Presidente da República Centro Africana,  Francois Bozzizé, o Presidente da República reiteirou  que este não será extraditado, porque a lei da Guiné-Bissau não o permite.

Além disso informou que, de acordo com as informações que recebeu do seu homólogo Centro Africano, este país não  emitiu nenhum mandado de captura internacional contra Bozzizé.

Nesse encontro com a imprensa, o Presidente da República sublinhou que o acolhimento de vários chefes de Estado demonstra a existência de estabilidade politica e governativa no país.

Sobre as críticas relacionadas com detenção dos três juízes do Tribunal Militar Superior, disse que na classe castrense, as estruturas  funcionam e que  os juízes  desse tribunal não são como os do tribunal civil.

“O funcionamento desse tribunal é diferente, porque é supervisionado pelo Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas”, salientou Umaro Sissoco Embaló.

Acrescentou que não se deve transformar o país num Estado de caos, mas sim ter um país onde  as leis funcionam, assim como o respeito pelas autoridades do Estado e  instituições.

Disse lamentar  o nível dos políticos guineenses, que na sua opinião, não estão em conformidade com realidade do país, porque hoje em dia, pensam mais nas questões tribais do que trabalhar para manter a coesão dos guineenses.

O PR disse que foi perguntado pelo Sumo Pontífice, Papa Francisco,  se na Guiné-Bissau a Igreja faz política, Umaro Sissoco Embaló disse que, respondeu-lhe que sim, mas com menos intensidade.

“E para pôr fim à esta prática dei instruções aos Serviços de Informação  de Estado para que passam a gravar todas as homilias de domingos nas igrejas católicas e rezas de sexta-feira, nas mesquitas, para evitar possíveis influências para o fundamentalismo religioso na Guiné-Bissau, que diz ser  um problema à escala mundial.

Quanto ao Batalhão da Presidencial, que apelidou de “Ante golpe”, disse que é para garantir, não só a sua segurança enquanto Presidente da República, mas também do país e de futuros chefes de Estado da Guiné-Bissau, porque “estão preparados pata isso”.

Umaro Sissoco Embaló recomenda aos  políticos a trabalharem para que não haja mais golpe de Estado, porque se isso acontecer o poder ficará nas mãos dos militares. ANG/LPG/ÂC//SG

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