Agricultura/Ministro dos Negócios Estangeiros admite possibilidades de o país iniciar transformação de batata doce, mancarra e inhame com apoio da China
(ANG) – O ministro dos Negócios Estangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades admitiu a possibilidade de o país iniciar o processo de transformação de batata doce, mancarra e inhame, com apoio e parcerias de empresas chinesas.
Carlos Pinto Pereira, em declarações à imprensa, em jeito de balanço da participação do chefe de Estado guineense no Fórum de Cooperação China- África, e da visita à República Popular de China, Vietname e os Emirados Árabes Unidos, disse que, segundo as informações que recebeu da ministra guineense da Argicultura e Desenvolvimento Rural,Fatumata Djau Baldé, a Guiné-Bissau possui capacidades para a produção anual de cerca de 60 mil toneladas de batata doce.
O governante sublinhou que a visita do Chefe de Estado à República Popular da China foi de caracter multilateral, na medida em que participou no Fórum de Cooperação Económica China-África, com presença de quase todos os países africanos.
Informou que o Fórum tinha como objectivo passar em revista o cumprimento do Plano de Ação adotado em 2021, no VIII Fórum de Dakar, e projetar as próximas relações da China com os países africanos.
A participação, diz Pinto Pereira, de Umaro Sissoco Embaló neste Fórum foi positiva, porque permitiu acompanhar a implementação do programa do oitavio Fórum, cujas as conclusões indicam que foi cumprida na ordem de 80 por cento, no âmbito de realizações de ações, no dominio de infraestrurtra, formação, trocas comerciais entre outras.
Pinto Pereira frisou que, para além disso, a China assumiu novos compromissos no sentido de adotar o novo Plano de Ação, com uma verba substancial em cerca de 400 mil milhões de dólares para países africanos.
No final do FOCAC,segundo Pinto Pereira, foi produzido dois documentos, nomeadamente Declaração de Beijing, que fixou os objetivos e princípios que orientam as futuras relações da China com países africanos, no quadro do acordo que sustenta o desenvolvimento e garantia de Paz e estabilidades comuns.
A margem do Fórum, de acordo comCarlos Pinto Pereira, o Presidente da República passou em revista com o seu homólogo chinês os acordos bilaterais, tendo recebido garantias de que os projectos que haviam sido anunciado estão em fase de implementação.
O chefe da diplomacia guineense disse que, neste momento, se encontra no país uma equipa técnica chinesa para avaliar os projectos de 300 quilómetros de estradas, prespetivando ainda a chegada de uma outra equipa técnica para fazer o levatamento do projecto da construção da Cidade Universitária, assim como técnicos agricolas para dar continuidade ao processo de apoio na área de agricultura e na transformação de batata doce, mancarra e inhame por empresários chineses.
Anunciou para os meses de Dezembro, e Janeiro do próximo ano, o início de realibilitação de vias urbanas de Bissau em cerca de 15 km, Bafata 10 Km e Gabu 10 quilometros, no quadro da cooperação biliteral com China.
Na República Popular Vietname, o governante disse que a visita do Presidente da República ficou marcada com uma surpresa, porque afinal o principal importador da castanha de caju é o Vietname e não a Índia como se pensa, e diz que só este ano já importou cerca 150 mil toneladas.
“Nesta visita o chefe de Estado pediu aos vietnamitas para reduzirem a importação da castanha e instalar unidades de transformção no país, para possibilitar a criação de emprego jovem”, disse.
Para efeito, disse que está prevista para breve a chegada de empresários vietnamitas para o comprimento deste desejo, em relação ao qual já há um acordo entre os chefes de Estados dos dois países.
Informou que, devido a larga experiência do Vietnam na fileira de caju, Umaro Sissoco Embalo pediu ao Governo vietnamita para dar formação aos guineenses sobre o sector de caju, para se tirar mais proveito deste produto, considerado estratégico para a economia da Guiné-Bissau.
Acrescentou que, o Chefe de Estado pediu e as autoridades vietnamitas aceitaram que seja estabelecida uma quota anual de 100 à 150 mil toneladas de arroz para a Guiné-Bissau, para garantir o regular abastecimento do mercado nacional e estabilização do preço.
Disse que o pedido foi aceite pelo Governo de Vietname mas que falta a fixação do valor de compra.
Para além disso, disse que a República Socialista de Vietname manifestou a disponibiliodade de apoair o país para iniciar o processo de desembarque e da transformação do pescado no país, e a conceção de barcos para criação de uma frota nacional de pescas.
Nos Emirados Árabes Unidos, de acordo com Carlos Pinto Pereira, a Alteza reafirmou o seu engajamento na implementação do projeto turísco no sector de Caravela e o projeto de construção do hospital de referencia no país.
O ministro dos Negóciso Estrangeiros informou que o Presidente da República convidou os seus homólogos a participarem nas celebrações do Centenário de Amílcar Cabral, cujo acto central terá lugar no próximo dia 16 de Novembro. ANG/LPG/ÂC//SG