Caju/“ “Combate ao contrabando da castanha de caju é um desafio nacional que requer envolvimento de todos”, diz Inspetor-geral do Comércio
(ANG) – O Inspetor-geral do Comércio disse que o combate ao contrabando da castanha de caju é uma questão de soberania, por isso, um desafio nacional que requer o envolvimento de todos.
“Ninguém, mas ninguém deve brincar com processo da fiscalização da castanha de caju, porque é o nosso ouro e petróleo ”, disse Anselmo Mendes, numa recente reunião de sensibilização de elementos da Guarda Nacional colocados em postos avançados de fiscalização da comercializaçao da castanha na Região de Oio, nomeadamente em Guidadji, Dungal, Bacar Ndjai e Sidif.
Mendes acrescentou que mais de 90 por cento de exportações do país é da castanha de caju, e que se não sair do Porto de Bissau diminuirá a capacidade economica do país em termos de arregadação de receitas, e que, se assim for, os reflexos acabam por atingir à todos.
Anselmo Mendes afirmou que o país depende muito da castanha de caju,razão pela qual exorta a colaboração dos populares no cambate ao seu contrabando .
O Governador da região de Oio, Bacar Camará reconheceu dificuldade no processo de fiscalização, devido a existência de milhares de pequenos caminhos junto das linhas fronteiriças da Guiné-Bissau com o Senegal.
Mesmo assim, Bacar Camará encoraja aos fiscalizadores a serem determinantes no exercício das suas funções, porque, diz, “a castanha é o maior produto que o país exporta”.
O Comandante de Guarda Nacional na zona Norte, Badjunco Sanhã recomendou rigor aos agentes de fiscalização da castanha de caju, sobretudo os afectos ao posto Bacar Ndaji, onde no ano passado foi apreendido um Canter cheio de castanha de caju.
Badjunco Sanhã declarou tolerância zero a qualquer agente envolvido no contrabando da castanha de caju.
Este ano foram criados 35 postos na linha de fronteiras com o Senegal para travar o contrabando da castanha de caju.ANG/LPG//SG