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“Existe  desprezo total por parte do governo em relação ao problema do ensino superior no país” diz presidente dos estudantes da UAC

“Existe  desprezo total por parte do governo em relação ao problema do ensino superior no país” diz presidente dos estudantes da UAC

(ANG) – O Presidente da Associação dos Estudantes da Universidade Amílcar Cabral(UAC) disse hoje que existe um desprezo total por parte do governo em relação ao problema do ensino superior na Guiné-Bissau, em particular a única universidade pública.

Juviecson Nunes Correia que falava em conferência de imprensa afirmou que ainda persiste o desentendimento entre o coletivo de professores contratados com salário em atraso e a administração da  UAC.

Na origem de novas paralisações na UAC está o não pagamento de salários atrasados aos professores contratados.

A Direção da universidade emitiu um comunicado a informar que as aulas seriam retomadas mas os estudantes alegam que não será possivel porque os professores efetivos com salários em dia não são suficientes para  lecionar em todas as turmas.

“ Até agora a  universidade  não tem seu próprio  Estatuto, que lhe permite elaborar projetos e fazer parcerias com outras instituições”, disse Juviecson.

Aquele responsável estudantil  disse que chegou a hora de a UAC ser desmembrada da “agenda dos políticos”, porque mesmo tendo um bom reitor ou administrador, cada vez que há mudança na governação, também a universidade sofre com “mudanças desnecessárias”.

Disse que os estudantes fizeram muitas reivindicações com o Reitor Fodé Mané, Timóteo Sabá Imbundé, Inquenhé Na Tanda e que continuam a reivindicar mas que até agora não encontram soluções para as reivindicações.

Juviecson refere  que paralisaram tudo em Fevereiro deste ano, devido a  desorganização administrativa interna, em que  salas de aulas não conseguiam albergar todos os estudantes, por falta de carteiras, reivindicação apoiada  através de uma carta aberta pelo coletivo de professores.

“Em Março houve uma paralisação total por parte dos professores contratados e com adesão de professores  efetivos, que exigiam o pagamento de cinco meses de salário em atraso e melhoria de condições  de trabalho”, acrescentou.

Criticou que a maior parte do Orçamento Geral do Estado vai para a Assembleia Nacional Popular e Defesa. ANG/JD//SG

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