Etiópia/Países da África Ocidental passam a ter observatório para promover comércio
(ANG) – Mais de metade do potencial de exportação intrarregional na África Ocidental, avaliado em 3,2 mil milhões de dólares , está inexplorado, situação que um observatório de oportunidades comerciais, agora lançado, visa contrariar.
O Observatório da Competitividade da África Ocidental, uma plataforma online, é um instrumento de monitorização para avaliar a competitividade comercial dos países da região, lançado pela Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e o Centro de Comércio Internacional (ITC), com o apoio financeiro da União Europeia (UE), num evento realizado terça-feira, em Abuja, capital da Nigéria, segundo noticia a Agência de Informação de Cabo Verde (Inforpress).
O objectivo, refere a CEDEAO, organização de que fazem parte a Guiné-Bissau e Cabo Verde, é ajudar a desencadear o crescimento económico em toda a África Ocidental, “onde mais de metade do potencial de exportação intrarregional (…) permanece inexplorado”.
O Observatório oferece três módulos, um deles de “Business Matchmaking”, que facilita a colaboração transfronteiriça para as empresas, promovendo os seus produtos e serviços e permitindo-lhes ligarem-se a parceiros em toda a região, através de tradução automática para inglês, francês e português, lê-se no comunicado a que a Agência Lusa também teve acesso.
Outro módulo é de competitividade comercial, que proporciona uma monitorização e análise da competitividade comercial dos países, apresentando dados a nível global, continental e regional.
O terceiro é sobre cadeias de valor regionais, fornecendo aos decisores políticos e às empresas informações sobre cinco sectores-chave: vestuário e têxteis; produtos de beleza, bem-estar e cuidados pessoais; fórmulas alimentares para lactentes; produtos transformados à base de peixe e marisco; frutas, legumes e raízes transformados.
Pamela Coke-Hamilton, directora executiva do ITC, por seu turno, lançou o desafio aos decisores de “políticas e às empresas” para que usem o observatório “para descobrir o potencial de negócios inexplorados da sua região e transformá-los em benefícios económicos tangíveis”. ANG/Angop