
Jornalistas recomendam Governo implementação de Saúde Sexual Reprodutiva no Currículo Escolar

(ANG) – Os Jornalistas recomendaram esta quarta-feira ao Governo a implementação de Saúde Sexual Reprodutiva e Planeamento Familiar no Currículo Escolar Guineense.
A preocupação dos profissionais de comunicação social guineense, foi manifestada nas recomendações finais do seminário de formação de dois dias promovido pela Associação Guineense para o Bem-estar Familiar(AGUIBEF) .
A recomendação lida na voz de uma das formandas, Aissatú Sidibé, na qual pediu a todos os participantes para contruibuir na expansão de Saúde Sexual Reprodutiva dos adolescentes, jovens e adultos, para a mudança de mentalidade, desde Planeamento Familiar, Saúde Sexual Reprodutiva, Prevenção, Aborto, Causas e Consequências das Infecções Sexualmente Transmissível(IST).
Os participantes pediram ainda mais ações de formações do género para jornalistas em matéria de Saúde Sexual Reprodutiva e Planeamento Familiar, bem como mais ações de formações para as pessoas nas comunidades através das associações e organizações de base.
O apoio de programas de saúde reprodutiva nas diferentes órgãos de Comunicação Social, em particular nas Rádios Comunitárias, a criação de incentivos aos apresentadores dos programas, sobre Saúde Sexual Reprodutiva nos órgãos de comunicação social, foram outros pontos constantes nas recomendações finais.
Os participantes apelaram o Governo através da AGUIBEF, na implementação de conteúdo de Saúde Sexual Reprodutiva no Currículo Escolar, o engajamento do executivo, na diminuição ou erradicação de Tababá (tabaco) que está a ser usada demasiada pelas mulheres e que favorece graves riscos de saúde.
Por sua vez, o Diretor de Programação da AGUIBEF, afirmou que a referida acção de formação enquadra-se num projeto regional que teve início desde Maio último e terá duração de seis anos e o seu objetivo principal é de oferecer serviços de Saúde Sexual Reprodutiva, incluindo aborto seguro e tem o componente de Comunicação para promover direitos sexuais e reprodutivas.
Sanca Nabutan, revelou que, no quadro de divulgação dos direitos sexuais, promoveram esta formação para os trinta jornalistas, para de forma a informar e sensibilizar as populações de forma fidedigna, clara e sem preconceitos.ANG/JD/ÂC