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Líder do PRS disse discordar com actitude da Guarda Nacional e lamenta uso da força do Estado Maior

Líder do PRS disse discordar com actitude da Guarda Nacional e lamenta uso da força do Estado Maior

(ANG) – O líder do Partido da Renovação Social (PRS), disse que o seu partido condena a atitude das Forças da Guarda Nacional que retiraram, a força, o ministro das Finanças e o Secretário de Estado do Tesouro das celas da Polícia Judiciária (PJ). Contudo afirmou que o Estado-Maior General das Forças Armadas não devia optar pelo uso da força para a devolução dos dois governantes a proveniência.

“Não podemos permitir, no estado do direito democrático, cada vez mais assistir a troca de tiros que coloca a população em pânico. O processo está no Ministério Público e uma vez que respeita o procedimento normal, a Guarda Nacional não tinha nenhuma razão de retirar os presos da PJ e levá-los para as suas instalações, mas achamos também que o Estado-Maior podia ordenar o Comandante da Guarda Nacional para retornar os detidos à sua proveniência”, assegurou, Fernando Dias.

Dias fez estas observações na tarde desta sexta-feira, 01 de dezembro, reagindo aos confrontos entre as forças da Guarda Nacional e as forças especiais do exército comandadas pelo Estado-Maior. 

O confronto entre as duas forças, que iniciou na madrugada desta sexta-feira, terminou com dois óbitos, um do lado da Guarda Nacional e outro militar da Guarda Presidencial, bem como a detenção do Comandante da Guarda Nacional, Victor Tchongo e mais elementos da Brigada de Intervenção Rápida (BIR) daquela corporação de segurança. 

O líder dos renovadores, que também exerce a função de primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, disse que dois atos, a atitude da Guarda Nacional e o uso da força pelo Estado-Maior, são condenáveis, porque acabam por colocar o país numa situação de instabilidade e que pode agravar mais uma vez a imagem do país.

“Não podemos ter um país em que cada vez que saímos das eleições, enfrentamos problemas. A população poderá ficar saturada e poderemos cair numa situação em que se entende que é melhor não irmos para as eleições. Quando houve este estado de tiroteio e que ceifa vidas humanas é lamentável”, assegurou. 

Fernando Dias da Costa afirmou que o seu partido está muito preocupado com a situação, porque depois do processo eleitoral, entenderam que o país entrara num caminho para a estabilidade, razão pela qual decidiram integrar a coligação vencedora das legislativas.

“Não esperávamos que a situações parecidas pudessem acontecer dentro de três e quatro meses da governação. É lamentável e estamos muito preocupados, porque compreendemos que estamos a adiar o país mais uma vez e esses tipos de comportamentos não abonam para a boa imagem do país”, enfatizou, defendendo o respeito à decisão judicial e que “se a justiça entende que os suspeitos estão envolvidos no caso é preciso aguardar o procedimento normal para apurar a verdade, infelizmente deu no que deu”.

O político apelou calma à população e o respeito à decisão da justiça.

Dias assegurou que é preciso saber se o comandante da Guarda Nacional agiu por iniciativa própria ou  recebeu uma ordem superior.

Salienta-se que o PRS é um dos partidos que assinou o acordo da incidência parlamentar e governativa com a Coligação Plataforma Aliança Inclusiva – PAI TERRA RANKA, depois das eleições legislativas de 04 de junho. ANG/ÂC

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