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Médio Oriente/Irão e Israel observam um frágil cessar-fogo

Médio Oriente/Irão e Israel observam um frágil cessar-fogo

(ANG) –  Irão e Israel observam um frágil cessar-fogo que colocou fim a uma guerra que durou doze dias e culminou no passado fim-de-semana com a intervenção dos Estados Unidos contra instalações estratégicas do Irão.

Na  quarta-feira, cada campo reivindicou a vitória.

Ao congratular-se quarta-feira por “uma vitória total” sobre o inimigo, o governo israelita estimou ter realizado “grandes feitos históricos e ter-se posicionado ao lado das superpotências mundiais”.

Do outro lado, em Teerão, também reivindicou a “vitória”, o regime vangloriando-se de ter forçado o seu inimigo a “cessar unilateralmente” a guerra.

Já em Haia, nos Países Baixos, à margem da cimeira da NATO, o Presidente americano estimou que o Irão e Israel estão “cansados, exaustos” pela guerra. “Falei com ambos e eles estão cansados, exaustos. Eles lutaram muito, muito duramente e muito cruelmente, e ambos estavam contentes de voltar para casa e sair”, declarou Donald Trump ao igualmente afirmar que “o programa nuclear iraniano retrocedeu várias décadas”.

O impacto da guerra no programa nuclear iraniano “pode ter sido severo, é o que sugerem os serviços secretos”, disse o Presidente americano ao falar mesmo em “aniquilação”, sendo que na sua óptica os iranianos “não poderão mais reconstitui-lo”.

Este não é contudo o balanço feito pelos serviços de inteligência americanos, algumas fontes indicando que os bombardeamentos não terão completamente destruído as capacidades nucleares da República Islâmica.

Uma incerteza alimentada pelo próprio ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros que, em entrevista televisiva, reconheceu que as instalações nucleares tinham sido “consideravelmente danificadas”, sem todavia entrar em pormenores.

Um mutismo que Teerão pretende firmemente manter, depois de o parlamento ter votado nesta quarta-feira a suspensão da cooperação com a Agência Internacional da Energia Atómica, isto precisamente na altura em que Rafael Grossi, director geral desta entidade, acaba de preconizar um reforço da cooperação com Teerão e uma visita das instalações nucleares iranianas para determinar o grau dos estragos causados pelos bombardeamentos israelo-americanos.

Refira-se que de acordo com um balanço oficial iraniano que contabiliza as vítimas civis, a guerra causou pelo menos 610 mortos, sendo que do lado israelita se contabilizam 28 mortos nos contra-ataques iranianos. ANG/RFI

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