
Recursos Naturais / Empresa GMG Internacional” anuncia que sofreu prejuízo avaliado em seis milhões de dólares com invasão das suas instalações em Varela

(ANG) – A administração da empresa GMG Internacional, S.A., revelou, quarta-feira, ter sofrido um prejuízo avaliado em 06 milhões de dólares, pelo o incêndio causado pela comunidade local, que invadiu as suas instalações em protesto contra a exploração da areia pesada de Varela.
A revelação foi feita pelo administrador da empresa,RaimundoJoaquim Tonha, em conferência de imprensa sobre o incêndio ocorrido no passado dia 18 de Abril.
Raimundo Joaquim Tonha disse que o incidente foi provocado por um grupo de mulheres e homens, além da presença de pessoas desconhecidas daquela comunidade, resultando em significativos prejuízos materiais e económicos, afetando não apenas as suas operações, mas também a segurança e o bem-estar da sua equipa.
Relativamente as acusações feitas à empresa GMG Internacional de que estaria a operar ilegalmente, sem realizar estudos de impacto ambiental, e que estaria a abrir buracos em que lagartos crescem e matam vacas, pessoas e cabras, e ainda contaminação da água no lençol freático, causando danos nas bolanhas utilizadas para a agricultura, Raimundo Joaquim Tonha disse u que todas as acusações não correspondem à verdade.
“A GMG Internacional está no país desde 2022, e obteve autorização para fazer prospeção de depósitos mineiros e, após descobertas, avançou com um pedido de pesquisa para exploração mineira, recebendo a devida licença do Estado. No entanto, não foi possível desenvolver a sua atividade devido às hostilidades da população daquela zona de exploração” sublinhou Tonha.
Contudo, afirma salvaguardar o diálogo com a comunidade local e o governo, de forma a chegar ao entendimento que permita retormar os trabalhos.
A presença da empresa na Guiné-Bissau, segundo Joaquim Tonha, para a exploração da mina de areia pesada de Varela resultou de um acordo oficial com o Governo da Guiné-Bissau, com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável do país e, em especial, daquela região, através da criação de benefícios mútuos.
A GMG Internacional (FZC), S.A., é detentora de licença para a exploração de areias pesadas no Bloco 12, situado em Nhiquim, na secção de Suzana, no setor de São Domingos, Região de Cacheu, no norte do país.
“Trata-se de um acontecimento lamentável que não reflete o espírito de colaboração que sempre procuramos estabelecer com a população da secção de Suzana, em particular com as tabancas próximas à zona de exploração em Nhiquim”, frisou aquele responsável.
Acrescentou que desde o início das suas atividades, têm enfrentado diversos episódios de hostilidades, como ataques, ameaças e atos de sabotagem por parte de membros da comunidade, o que diz lamentar profundamente, porque prejudica diretamente os seus trabalhos e o progresso que pretendem alcançar em conjunto.
Raimundo Joaquim Tonha reafirmou na sua comunicação o compromisso da empresa com a escuta ativa e o diálogo permanente com a comunidade local, afirmando que estão dispostos a colaborar e encontrar soluções que promovam o bem-estar de todos. ANG/ÂC//SG