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Revolta de Leão/Israel bombardeia Irão tendo como alvo programa nuclear

Revolta de Leão/Israel bombardeia Irão tendo como alvo programa nuclear

(ANG) – Israel lançou hoje a operação “Rising Lion”, ou a revolta do leão em português, atacando pelo menos 100 alvos iranianos, grande parte ligados ao programa nucelar do Irão e ainda fábricas de misseis balísticos.

Esta operação matou ainda importantes comandantes militares, entre eles Hossein Salami, chefe do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica e figura muito próxima do Líder Supremo Ali Khamenei, assim como Mohammed Bagheri, chefe do Estado Maior do Exército iraniano.

Nestes ataques, também vários cientistas foram visados nomeadamente Fereydoon Abbasi, antigo chefe da Organização de Energia Atómica iraniana e ainda Azad Mohammad Mehdi Tehranchi, físico e presidente da Universidade Islâmica. Um dos lugares visados foi a cidade de Natanz, onde o Irão tem levado a cabo o enriquecimento de urânio.

Em declarações ao país, o primeiro-ministro israelita Benjamin Nethnyahu confirmou o ataque contra o Irão e explicando que o ataque aconteceu já que o Irão estaria muito próximo de conseguir a bomba nuclear. O líder israelita deu ainda a entender que este novo contexto poderá obrigar a que os israelitas permaneçam em áreas protegidas esta manhã, um aviso que foi entretanto abandonado pelas autoridades. 

Passámos com muito sucesso a fase inicial deste conflito. Atingimos o comando superior, atingimos cientistas que promovem o desenvolvimento de bombas atómicas. Atingimos instalações nucleares, estamos a alcançar enormes conquistas. Não existem guerras gratuitas. Por conseguinte, peço-lhes novamente que obedeçam rigorosamente às instruções do Comando da Frente Interna, e é muito possível que sejam obrigados a permanecer nas áreas protegidas durante muito mais tempo do que estávamos habituados até agora“, declarou o líder israelita.

Para o Irão, este ataque é “uma declaração de guerra”, pedindo a intervenção do Conselho de Seugrança. Como resposta, as forças militares iranianas avisaram que “não haverá limites” na sua resposta contra Israel, apelidando este ataque como “um crime”. Também a Rússia, actualmente um dos maiores aliados do Irão, veio condenar este ataque, dizendo que se tratou de uma acção “inaceitável” e “sem provocação”.

A China mostra-se preocupada  e condena “a violação da soberania” do Irão e voluntariou-se para apaziguar as relações entre estes dois Estados. A União Europeia pede recurso à “via diplomática” e a França pediu contenção entre os dois inimigos já que uma escalada de violência “pode comprometer toda a estabilidade regional”.ANG/RFI

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