RMFI disponibiliza a trabalhar com AMAE para transformarem desafios em oportunidades de negócios
(ANG) –A Rede Mundial das Mulheres de Impacto para Guiné-Bissau(RMFI) e Associação das Mulheres de Actividade Económica(AMAE), reiteram a disponibilidade de trabalhar em conjunto, para superar os obstáculos e transformar desafios em oportunidades para uma economia global mais inclusiva, inovadora e sustentável.
A revelação foi feita pela Presidente de RMFI, Mariama Danfa Viega Nanque no ato de abertura da 2ª Ediçâo de Fórum Internacional de Investimento sob lema “Celerar a Transformação Económica”.
Na ocasião, disse que, o Fórum Internacional de Investimento representa não apenas uma plataforma de debates, mas também uma chamada à ação.
Sublinhou que, apesar dos obstáculos, a determinação das mulheres guineenses tem sido admirável. Elas continuam a sustentar familias, dinamizar mercados locais, investir em micro. pequenas e medias empresas, e contribuir de forma silenciosa mas essencial para o crescimento económico do país.
Aquela responsável disse esperar que o Fórum produza resultados que fazem com que os atores como o governo, os investidores, parceiros técnicos e o sector privado que trabalharem no sentido de aumento de fundos de investimento direcionados aos projetos liderados por mulheres, na criação de mecanismos de acompanhamento e monitoramento que garantam resultados concretos, e na promoção de programas de capacitação que respondam as necessidades atuais do mercado.
Disse também que, a iniciativa visa um investimento inclusivo, que considere as mulheres não apenas como beneficiarias, mas como protagonistas no desenvolvimento económico.
Asfirmou que, o referido espaço de diálogo e cooperação é fundamental para que possam refletir sobre o presente e projetar um futuro mais justo, inclusivo e sustentável.
Nanque realçou que, a RMFI presente em diferentes continentes, trabalha para fortalecer a liderança e a participação das mulheres nos setores-chave da economia, apoiando o empreendedorismo, a inovação em educação.
“O nosso compromisso é claro, no empoderamento das mulheres para transformar comunidades e contribuir para o desenvolvimento económico global, a Guiné-Bissau, apesar de ser um país pequeno, è rica em potencial agrícola, pesqueiro e florestal, turístico e humano, onde as mulheres desempenham papel central como agentes de transformação económica e social,” disse,
Mariama Nanque conta que, enfrentam desafios importantes que não podem ser ignorados, nomeadamente acesso limitado ao financiamento, sobretudo para mulheres empreendedoras, falta de infraestruturas adequadas que dificultam o crescimento dos negócios liderados por mulheres, desigualdades persistentes no mercado de trabalho, que reduzem as oportunidades de liderança feminina e necessidade de formação técnica e digital para acompanhar a transformação tecnológica dos setores agroindustrial e produtivo.
“Acreditamos firmemente que quando investimos nas mulheres, investimos no presente e no futuro e que o impacto vai além das fronteiras individuais, ele fortalece familias, comunidades, paises e o mundo inteiro,”realçou.
Por seu turno, o membro organizador do evento, Mateus Cadjona disse que investimento é cativado pelas pessoas que estão no país e fazem esforços para atrair investidores.
Frisou que qualquer governo no mundo, o seu objectivo é facilitar o quadro ecnómico, impòr regras e subvencionar as pessoas, nomeadamente empresários e empreendedores para terem oportunidades que saiem de fora para ajudar o governo.
“Não se pode fazer do futuro para adaptar a população, mas sim, preparar a população para enfrentar o futuro e que quando se fala do investimento é para trabalhar e captar as oportunidades e potenciais existente para criar um quadro ideal de partilha de trabalho entre sector privado nacional e os investidores”, disse.ANG/MI/ÂC