Sindicalismo/ Júlio Mendonça enaltece diligências em curso na EAGB para aplicação da justiça laboral na instituição
(ANG) – O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Júlio Mendonça enalteceu hoje as deligências em curso do Diretor-geral da Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau(EAGB) para não só garantir a aplicação da justiça laboral, mas também para se reforçar a capacidade dos trabalhadores da instituição e assegurar o pagamento atempado da Segurança Social.
O sindicalista presidia a cerimónia de tomada de posse dos novos corpos sociais do Sindicato de Base dos trabalhadores da EAGB, na presença do Director-geral da empresa, Vasco Rodrigues.
“Fico grato com a informação que passou sobre as diligências que tem feito para impor a justiça laboral na instituição que dirige, pois o handicap das nossas instituições no país tem a ver com justiça laboral. Não existe em todas as instituções públicas”, lamentou.
Criticou a “politização” do aparelho do Estado, que diz ser grave.
Acrescentou que, com essa tendência, não haverá produtividade e que conflitos vão continuar entre os sindicatos e patrões.”Em todo o caso, tendo em conta o que o DG está a fazer vai contribuir para o bom senso entre o sindicato e direção da EAGB”, disse.
Mendonça disse esparar que o Código de Trabalho seja uma realidade na EAGB em todas os vertentes para evitar problemas.
Sobre a capacitação dos trabalhadores, disse que é obrigação do empregador, em cumprimento dos seus deveres, mas que agora cabe ao sindicato informar os funcionários sobre as responsabilidades que têm perante a empresa, caso contrário, o patrão pode instruir processos disciplinares e aplicar sanções devidas.
“Não deve limitar-se só a exigir, mas também no cumprimento das obrigações dos associados”, disse Júlio Mendonça.
O novo presidente do Sindicatto de Base dos Trabalhadores da EAGB, António Ramalhano Afonso prometeu trabalhar junto da direcção para recontratação dos trabalhadores, cujos contratos foram rescedidos pela empresa, em caso de existência de vagas para o efeito.
Reconheceu a existencias de problemas na instituição, mas diz que podem ser superadas com a colaboração dos trabalhadores.
“O sindicato não é inimigo do patronato, mas sim, um parceiro que ajuda na organização. Não só deve reclamar junto da direção, mas também deve aconselhar os seus associados para presteção de serviço”, disse António Ramalhano Afonso.
António Ramalhano Afonso rendeu homenagem à todos os funcionários da Empresa que perderam a vida.ANG/LPG/ÂC//SG