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Ucrânia/ Acordo “de princípio” dos 27 para utilizar os bens russos congelados

Ucrânia/ Acordo “de princípio” dos 27 para utilizar os bens russos congelados

(ANG) – A presidência belga da União Europeia anunciou hoje que os 27 chegaram a um acordo “de princípio” sobre a utilização dos lucros provenientes dos bens da Rússia congelados na União Europeia. 

“Este dinheiro servirá para apoiar a defesa militar e a reconstrução da Ucrânia”, disse esta fonte na rede social X na sequência de uma reunião dos embaixadores dos Estados-Membros em Bruxelas, sem fornecer mais pormenores.

Este acordo, que deverá ainda ser confirmado a nível dos ministros da União Europeia, surge após longos e difíceis debates sobre a forma de utilizar os bens do Estado russo bloqueados na UE, estimados em 210 mil milhões de Euros.

Já em Março, a Comissão Europeia tinha proposto um plano no sentido de utilizar 2,5 a 3 mil milhões de Euros por ano a favor de Kiev que tem conhecido dificuldades no contra-ataque à invasão russa.

Perante a falta de homens para combater, depois de ter recentemente baixado de 27 para 25 anos a idade mínima para ir para a frente combate, os deputados ucranianos aprovaram agora um projecto de lei que abre a possibilidade para certas categorias de prisioneiros irem combater de forma voluntária.

As autoridades ucranianas esclareceram, contudo, que este dispositivo não se aplica a detidos condenados por homicídios, crimes sexuais, atentados à segurança nacional ou ainda “graves” condenações por corrupção.

No terreno militar, Kiev anunciou o racionamento da electricidade depois de bombardeamentos massivos do exército russo contra infra-estruturas energéticas em todo o país, nomeadamente nas regiões de Poltava (no leste), Kirovograd (no centro), Zaporijjia (no sul), Lviv e Vinnytsia (no oeste), que provocaram pelo menos um morto e três feridos em Kherson, no sul.

O exército ucraniano afirma ter abatido 39 dos 55 mísseis lançados pela Rússia, bem como 20 dos 21 drones usados nesses ataques que a Rússia confirma ter efectuado explicando ter agido “em resposta” a ataques de Kiev contra as suas respectivas infra-estruturas. ANG/RFI

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