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Um grupo de trabalhadores da empresa JOMAV realizam vigília à porta da empresa para exigir pagamento de salário em atraso

Um grupo de trabalhadores da empresa JOMAV realizam vigília à porta da empresa para exigir pagamento de salário em atraso

(ANG) – Um grupo de trabalhadores da empresa do ex-Presidente da República, José Mário Vaz, iniciou nas primeiras horas de hoje, uma vigília, à porta da residencia do antigo chefe de Estado em Bissau, reivindicando o pagamento  de cinco anos de salários em atraso.

Em  causa estão cerca de 500 milhões de franco CFA.

Em nome do grupo de  cerca 40 funcionários da empresa JOMAV,  Aladji  Idrissa Mangal disse que  não vão  arredar pés até terem respostas satisfatória por parte do patronato.

Disse que, estão à frente da casa do ex-Presidente da República para que os guineenses possam saber como é que José Mário Vaz trata os seus trabalhadores.

“Em 2020 reunimos com o Presidente JOMAV, dias após ter deixado de desempenhar o cargo do Presidente da República e  disse que não tem dinheiro para nos pagar, porque não recebeu o seu salário enquanto chefe de Estado guineense”,explicou Aadji Idrissa Mangal.

Para além disso, segundo Mangal,  prometeu na altura pagar todos os meses de salário devidos e ainda  indemnizar a todos os funcionários da empresa, assim que seu filho, Erson Vaz, regressar de viagem, porque não há como continuar a manter os trabalhadores em função.

 “E nós aceitamos e após Erson ter regressado, reunimos com ele e nesta reunião deu-nos orientações para contratar um advogado que irá tratar do assunto com o advogado da Empresa. Mas nós recusamos essa ideia, por se tratar de pagamento de salários” informou.

Perguntado se  perspetivam acionar outros mecanismos, para além de reivindicações, Aladji Idrissa Mangal disse que, por enquanto, vão concentrar as suas ações na vigília em frente  a residência do alegado devedor mas se  não surtir efeitos vão avançar com uma queixa contra o  José Mário Vaz.

Pelo menos em Bissau, o ex-presidente da República tem obras de construções que depois da vedado do recinto com murros de blocos, serviu de palco de espetáculos musiciais. O mesmo recinto serve agora de armazém de contentores.

Há muito que as lojas JOMAV de vendas de materiais de construção em Bissau, Gabu e Canchungo foram encerradas.ANG/LPG/ÂC//SG

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