PR ressalta que paz, estabilidade e ordem politica social devem ser promovidas em família
(ANG) – O Presidente da República destacou que a paz, estabilidade, ordem política social e o respeito às autoridades devem ser promovidos em família.
O chefe de Estado falava após receber cumprimentos de Ano Novo da parte do Movimento da Sociedade Civil para a Paz, Estabilidade e Desenvolvimento Social(MNSCPEDS).
Umaro Sissoco Embaló desejou boa saúde, felicidade e prosperidade aos membros do Movimento da Sociedade Civil presentes na cerimónia de cumprimentos de uma novo e diz reconhecer o “papel construtivo” que a sociedade civil tem desempenhado no país.
O chefe de Estado disse que é importante colaborar com iniciativas destinadas a potenciar as vertudes do diálogo social para moderar tensões socias e políticas, por vezes inevitáveis numa sociedade.
“Propor a construção de consensos sociais para um exercício de uma cidadania responsável é, de facto, o modo de agir que destingue o Movimento da Sociedade Civil, e que os guineense apreciam e encorajam”,destacou.
Dirigindo-se à comunidade religiosa nacional, o chefe de Estado destacou que: “somos guineenses muçulmanos, guineenses cristãos e aministas, e isto quer dizer que a crença em Deus, a cultura religiosa e liberdade de culto constituem fatores que definem a nossa própria identidade nacional”.
O Presidente do Movimento Nacional para Paz, Estabilidade e Desenvolvimento Social, Fodé Carambá Sanhá desejou boa saúde e feliz novo ano ao chefe de Estado e sucessos no desempenho da sua função.
Manifestou a sua satisfação pelos esforços feitos pelo Chefe de Estado para a transformação do país numa referência exemplar ao nivel mundial, com destaque para o exercício da presidência da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, tentativa de mediação do conflito entre a Rússia e Ucrânia, entre outras.
No plano interno, Fandé Carambá Sanhá saudou Umaro Sissoco Embaló, segundo diz, “pela forma como geriu confrontos entre as instituições públicas”.
Sanhá sustenta que o país corria sérios riscos de lançar num descrédito total a imagem da autoridade do Estado Democrático de Direito, se as instituições públicas continuassem no que diz ser “desautorização da instância judicial”, através de uma das forças operacionais do Governo, devido ao acesso fácil do dinheiro público.
“Volvidos apenas quatro meses das eleições legislativas, não é possível que o país recorra ao governo de iniciativa presidencial, mas estamos convencidos de que esta é a única solução política, neste momento, para preservar a estabilidade política e institucional”, afirmou.
Fodé Sanhá disse esperar que durante este período transitório que os serviços públicos servissem a população em vez de servir os jogos de interesses dos partidos políticos em competição.
Citando dados de um inquérito para avaliação da pobreza de 2010, disse que mais da metade da população guineense vive com com um pouco mais de 100 francos fca por dia.
Para além da falta de emprego para os jovens, essa pobreza é ainda mais agravada por causa da falta de uma gestão transparente de bens públicos.
Fodé Sanhá pergunta ao Presidente da República onde vai levar a luta contra a corrupção se não há estabelecimentos prisionais para encarcerrar os reclusos.
Pediu ao Umaro Sissoco Embaló para acompanhar a execução das ofertas que o país recebe do Fundo Monetário Internacional.
“Comparando o triénio 2017 e 2019 com o de 2021 e 2023 FIM subiu o nivel de oferta para combate a malária, tuberculose, HIV/ SIDA e outras doenças, de 29 milhões para 66,9 milhões de euros e os mesmos valores destes donativos estão previstos para triénio 2024 – 2027”, revelou Fodé Caramba Sanhá. ANG/PLG//SG