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CCIAS e empresários da Província chinesa de Hunan assinam acordo para compra e transformação da  castanha de caju

CCIAS e empresários da Província chinesa de Hunan assinam acordo para compra e transformação da  castanha de caju

(ANG) – A Câmara de Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços da Guiné-Bissau(CCIAS) e o grupo de empresários da Província chinesa de Hunan, assinaram hoje um acordo visando a compra e tranformação da castanha de caju da Guiné-Bissau.

O  acordo que vai entrar em vigor a partir do próximo ano, visa,na primeira fase, a exportação para a Província chinesa de Hunan de 50 mil toneladas de castanha proveniente da Guiné-Bissau.

A segunda fase do acordo contempla a instalação de várias unidades de transformação de castanha no país e a doação de um valor de 20 milhões de francos CFA à Guiné-Bissau, para a construção de centrais de energia renováveis.

Em declarações à imprensa após a assinatura do acordo, o Presidente da CCIAS, Mama Samba Embaló disse que  este acordo é o  resultado da visita oficial que o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló efectuou a China em meados de Julho passado.

Aquele responsável salientou que foi no quadro  desta visita presidencial que a CCIAS e empresários chineses começaram a entabular contactos, inclusive visitas à diferentes cidades da China em que as potencialidades da Guiné-Bissau, em termos de produção da castanha  foram apresentadas aos parceiros chineses.

Embaló destacou que  o acordo prevê a exportação  para a China de 50 mil toneladas da castanha mas que, se tudo  correr como previsto essa quantidade vai ser aumentada anualmente.

O ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Viegas que testemunhou o acto, disse que o acordo vai trazer grandes vantagens para o país e sobretudo a fileira de de caju.

“É de conhecimento de todos que a castanha de caju é um produto estratégico para a economia do país, por isso é preciso valorizá-la”, disse.

O governante afirmou que o acordo ora assinado irá permitir, não só a exportação em “nature”, mas também será futuramente criadas as unidades de transformação de forma a dar mais valia ao produto.

A Guiné-Bissau tem estado a produzir uma média de 200 mil toneladas de caju, anualmente.ANG/ÂC//SG

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