Ambiente/Ministro Cassamá exalta participação da Guiné-Bissau na 4ª Conferência Internacional de Pequenos Estados Insulares
(ANG) – O ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática anunciou que, em breve, a Guiné-Bissau vai participar na 4ª Conferência Internacional de Pequenos Estados Insulares, organização da qual é parte.
Viriato Luís Soares Cassamá dirigia, quarta-feira, a mensagem alusiva a comemoração do Dia da Biodiversidade, através da qual informou que a referida Conferência representa uma plataforma crucial, onde os Pequenos Estados Insulares em desenvolvimento podem unir forças, partilhar experiências e procurar soluções inovadores para os desafios únicos que enfrentam.
Sublinhou que a Guiné-Bissau, com a sua rica biodiversidade e vasta costa maritima, tem um papel vital a desempenhar neste contexto global.
Cassamá disse que a delegação guineense vai reafirmar os compromissos do país sobre a sustentabilidade ambiental, nomeadamente a conservação da biodiversidade e a resiliência climática.
Realçou que a Conferência em que o país irá participar brevemente vai permitir abordar questões críticas, como as alterações climáticas, a degradação ambiental, a gestão sustentável dos recursos marinhos e costeiros e a promoção de economias verdes e azuis, e destacar os progressos alcançados em várias áreas.
Destacou que a 16ª Conferência das partes, das Nações Unidas sobre a diversidade biológica está à portas.
“Este magno encontro mundial será uma oportunidade para fortalecer compromissos, partilhar experiências e colaborar com a comunidade global na preservação da biodiversidade para gerações futuras”, frisou Viriato Cassama.
O governante convidou cada cidadão do país a refletir sobre seu papel na proteção do património natural neste Dia Mundial da biodiversidade, porque cada ação por mais que seja pequena pode ter um impato significativo no futuro do planeta.
“Hoje, mais uma vez, celebramos um dia de importância vital para o planeta e para as comunidades – o Dia Mundial da biodiversidade. E este ano o lema é “Faça parte do Plano”, porque toca profundamente connosco e reflete a necessidade urgente de cada um de nós se envolver ativamente na proteção e conservação da Biodiversidade que nos rodeia”, disse.
Viriato Cassamá diz que é com grande orgulho que reconhece os avanços significativos alcançados enquanto nação, na área de conservação.
O ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática sublinhou que proclamaram 26.3 por cento do território nacional como áreas protegidas com muitos desafios inerentes, pelo que estão determinados para alcançar a meta 3030, salvaguardado no novo quadro global para Biodiversidade, denominado Kunming-Montreal, com a materialização de diversas iniciativas, nomeadamente a candidatura dos Bijágos como património natural mundial da UNESCO, uma proposta depositada em Fevereiro do ano em curso.
Frisou que a referida proposta visa proteger e preservar um dos ecossistemas mais ricos da Guiné-Bissau, a criação de Santuário Ecológico ao redor de algumas lhas do Arquipélago dos Bijágos, cobrindo 0. 26 por cento do território nacional, sublinhando que o referido santuário visa proteger especies vulneráveis e seus habitat.
Acrescentou que a criação da segunda reserva da biosfera, no complexo Cacheu – as ilhas costeiras de Djeta e Pecixe, abrangendo 11. 7 por cento do território nacional, cuja a iniciativa visa promover o desenvolvimento sustentável e a consrvção da biodiversidade.
“Estamos confiantes que se continuarmos neste caminho, não apenas alcançaremos, mas também ultrapassaremos, largamente, a meta 3030 estabelecida no novo quadro global para biodiversidade de Kunming-Montreal. Estas ações demostram o nosso compromisso em adotar uma abordagem inovadora ecológica para conservação da biodiversidade”, disse.
Viriato Cassamá referiu que o 11º Fórum da Parceria Marítima Regional Marinha Costeira realizada, em Bissau, em Abril passado do ano em curso, destacou a importância da cooperação regional para enfrentar os desafios patentes no ecossistemas marinhos.
Para Cassamá, os resultados do referido Fórum, não só reforçam os compromissos com a preservação dos recursos marinhos, mas também destacam a necessidade de colaboração e ação conjunta.ANG/MI/ÂC//SG