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Costa do Marfim/ Partidos da oposição formam coligação para alternância política

Costa do Marfim/ Partidos da oposição formam coligação para alternância política

 (ANG)– Vários partidos políticos da oposição  anunciaram oficialmente, segunda-feira,  a criação de uma Coligação para a Alternância Pacífica na Costa do Marfim (CAP-Costa do Marfim), durante uma conferência de  imprensa organizada na sede do PDCI-RDA em Abidjan-Cocody.

A missão da coligação  é defender o Estado de direito, promover a reconciliação nacional e garantir eleições pacíficas em 2025, exigindo reformas eleitorais alinhadas aos padrões internacionais.

Segundo a porta-voz da CAP-Costa do Marfim, Sra. Simone Ehivet, presidente do Movimento das Gerações Capazes (MGC), esta coligação constitui um espaço de diálogo e ações unidas visando obter uma reforma do sistema eleitoral marfinense, condição essencial para eleições inclusivas, livres, justas e transparentes em outubro de 2025.

Ela esclareceu que esta é uma estrutura permanente e não ideológica para consultas e intercâmbios entre partidos políticos de oposição com vistas a promover reformas eleitorais e fortalecer a democracia na Costa do Marfim.

A Sra. Simone Ehivet também apresentou a estruturação da coligação, organizada em torno de uma Conferência de Presidentes, liderada pelo Sr. Tidjane Thiam, Presidente do Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI), que garante a coordenação das ações. O presidente do MGC foi nomeado porta-voz principal, enquanto a Sra. Danièle Boni-Claverie, presidente da União Republicana para a Democracia (URD), ocupa o cargo de porta-voz adjunta. Também foi criada uma secretaria técnica para monitorar as iniciativas.

Falando como coordenador da coalizão, o Sr. Tidjane Thiam enfatizou a importância desta iniciativa para a estabilidade do país: “Estamos determinados a fazer tudo para garantir que a paz reine na Costa do Marfim, para que tenhamos eleições verdadeiramente inclusivas. Que todo candidato possa ser candidato e que os marfinenses finalmente tenham o direito de decidir livremente quem deve liderá-los. ” ele disse.

O líder do PDCI-RDA destacou ainda a necessidade de unir as forças da oposição porque, para ele, não há grandes partidos nem pequenos partidos nesta coligação. “Há apenas parceiros comprometidos com a mesma causa: a defesa da democracia e da unidade nacional”.

A CAP-Costa do Marfim apelou notavelmente às autoridades para que organizassem, antes das eleições presidenciais de 25 de outubro de 2025, um diálogo político com vista à reforma da Comissão Eleitoral Independente (CEI), que considera demasiado dependente do governo, e para rever a lista eleitoral.

No total, 25 líderes da oposição assinaram sua adesão à carta da PAC-Costa do Marfim, afirmando assim seu compromisso de realizar ações concertadas para garantir uma alternância pacífica na Costa do Marfim.

Entre eles estão o Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI-RDA) de Tidjane Thiam, o Movimento das Gerações Capazes (MGC) de Simone Ehivet Gbagbo, a Frente Popular Marfinense (FPI) de Pascal Affi N’Guessan e o Congresso Pan-Africano para a Justiça e Igualdade dos Povos (Cojep) de Charles Blé Goudé.

Os membros da coligação  convidam a população e os atores políticos a apoiar esta iniciativa para construir um quadro eleitoral mais equitativo e garantir um processo democrático transparente.ANG/FAAPA

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