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Zona marítima comum/Secretário-geral da AGC defende   trocas de informações técnicas para melhor conhecimento das potencialidades da zona

Zona marítima comum/Secretário-geral da AGC defende   trocas de informações técnicas para melhor conhecimento das potencialidades da zona

(ANG) – O Secretário-geral da Agência de Gestão e Cooperação entre a Guiné-Bissau e Senegal (AGC), Inussa Baldé defendeu ,esta terça-feira, a necessidade de se  incentivar as trocas de informações técnicas com outros países  para melhor se conhecer  as potencialidades  da zona comum de exploração conjunta.

Inussa Baldé falava à imprensa à saída de uma audiência com o Presidente da República, no âmbito das atividades  que a AGC leva a cabo para o controlo de recursos haliêuticos e de pesquisas de hidrocarbonetos na zona marítima conjunta.

Aquele responsável afirmou que a descoberta do petróleo feita no Senegal é resultado de estudos feitos sobre  toda a zona.   

“Neste momento estamos a trabalhar nos estudos e pesquisas, nos domínios das pescas. Por isso é normal as emissões de licenças de pescas entre os dois países tendo em conta a partilha de  50/50, com base no acordo tripartido celebrado aquando da criação da AGC entre os dois Estados”, disse Inussa Baldé.

O Secretário-geral da AGC disse que o importante de momento, sobretudo em relação as pescas é o estudo de stock, controle de emissões de licenças de pesca para salvaguardar os stoks de peixes existentes, para se assegurar que a exploração da zona fosse da melhor forma possível.

Sublinhou que, em caso de descoberta do petróleo na zona de exploração conjunta, os dois Estados vão se sentar a mesma mesa e decidir sobre a partilha do recurso descoberto.

Referiu que  o acordo de partilha deve ser renovado, uma vez que é também um acordo político.

“Nós gerimos uma zona comum de 60 mil quilómetros
quadrados, e nesta zona praticam-se atividades ligadas as pescas e pesquisas de hidrocarbonetos, o petróleo”, disse Inussa Baldé.

Disse que ainda se encontram  na fase de pesquisas de petróleo e que até ao momento não se descobriu  nada naquela zona .

“A última pesquisa foi realizada  em 2011 e foi encontrado um furo improdutivo. Há companhias que estão a trabalhar em pesquisas com dados muito importante e resultados encorajadores”, disse.

A divisão dos recursos petrolíferos provenientes da exploração, caso se confirmar existência de petróleo comerciável, feita inicialmente, determinara que caberia ao Senegal 85 por cento dos lucros e os restantes ficariam para a Guiné-Bissau. “Mas,com  a magistratura de influência de Umaro Sissoco Embaló, subiu para 30 por cento e 70 por cento para o Senegal”, recordou Inussa Baldé.ANG/MI/ÂC//SG

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