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Fundação Bienal MoAC Biss realiza  em Maio 1ª Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau/2025

Fundação Bienal MoAC Biss realiza  em Maio 1ª Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau/2025

(ANG) –  A Fundação Bienal MoAC Biss prevê para o próximo mês de Maio, a realização da 1ª Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau, sob o lema “Mandjuandadi: Identidades culturais”.

O evento que deve decorrer entre 1 e 31 de Maio, celebra a riqueza, a diversidade e a força da identidade cultural guineense, promovendo o diálogo entre tradições locais e expressões contemporâneas.

A Bienal propõe-se como um espaço de afirmação internacional das pessoas, do património coletivo, das referências e da expressão artística da Guiné-Bissau, inspirado nas Mandjuandadis, espaços tradicionais de criação coletiva e resistência sociocultural.

A programação integra mais de 50 atividades em áreas como: Música, literatura, artes plásticas e visuais, cinema e artes performativas, conferências sobre politicas públicas para a cultura e debates em torno da língua crioula, mobilidade artística, economia criativa e patrimónios culturais.

Entre os participantes, conforme o programa, contam-se, artistas plásticos: Sónia Gomes (Brasil), Abdoulaye Konaté (Mali), Mónica de Miranda (Angola/Portugal), Vhils (Portugal).

Escritores e pensadores: Abdulai Sila (Guiné-Bissau), Ondjaki (Angola), Tom Nascimento (Brasil).

Músicos: Alana Sinkey (Guiné-Bissau), Bia Ferreira (Brasil), Selma Uamusse (Moçambique).

Cineastas: Flora Gomes (Guiné-Bissau), Sana Na N’Hada (Guiné-Bissau) e Moussa Sene Absa (Senegal).

Teatro: Arus Femia de Zia Soares (Angola/Timor/Portugal).

O programa do evento indica que na cerimónia de abertura oficial será realizada uma exposição coletiva de artes plásticas, com artistas de renome internacional.

Em declarações à imprensa, o Coordenador da 1ª Bienal de Arte e Cultura da Guiné-Bissau, Miguel de Barros diz ser um sonho a realização do evento na Guiné-Bissau, que considera de importância internacional, por permitir uma demostração da tradição cultural, a produção artística, mas também um espaço para diálogo sobre situação da cultura,  deferentes formas de produção e manifestação.

“É um espaço para os criadores promover os seus talentos e para que outras pessoas que atuam nessa área possam encontrar na Guiné-Bissau  um espaço para produção e divulgação dos seus trabalhos. Além disso, é um momento de intercâmbio com os artistas guineenses, na musica, na dança, cinema, artes plásticas e artes performativas”, disse Miguel de Barros.

Acrescentou que será igualmente um momento para construção do cominho favorável para desenvolvimento do sector cultural.

Por isso, disse que este Bienal não tem caraterística  de outros bienais, porque outros se realizaram só numa área, por exemplo, na literatura, artes plásticas,enquanto que este vai agrupar várias  áreas como possibilidades para construção das necessidades do país.

Abarros apontou a criação de uma  lei do património, inventário do património, criação do Instituto do Património Cultural para língua crioula, como alguns dos  principais desafios do evento.

Segundo Miguel de Barros prevê-se  o lançamento de  livros em crioulo, com apresentação de obras inéditas que têm a ver com a tradição, por exemplo: historia de Kancuram, Cabaz e de Panu de Pinti.

“Tudo isso  para proporcionar uma grande oportunidade para o público local conhecer a cena artística internacional e público internacional da arte ver a produção artística da Guiné-Bissau”, disse Miguel de Barros.

ANG/LPG/ÂC//SG

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