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Governo apresenta resultados dos Estudos sobre Cibersegurança
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(ANG) – O ministro dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital, afirma que o Governo reafirma o seu compromisso em impulsionar o sector das telecomunicações e da economia digital como pilares do desenvolvimento nacional.
Marciano Silva Barbeiro que falava hoje na abertura de um ateliê de apresentação pública do resultado dos Estudos sobre Cibersegurança, salientou que, o futuro de qualquer nação moderna está intrinsecamente ligado à sua capacidade de proteger seus sistemas digitais e oferecer aos cidadãos e empresas, um ambiente seguro para prosperar.
“Neste contexto, a Cibersegurança não é apenas uma questão de técnica, mas sim, uma prioridade estratégica. Ela está no centro do nosso compromisso político com a soberania digital, a proteção de dados dos cidadãos e a criação de um ecossistema de inovação capaz de atrair investimentos e fomentar a inclusão digital”, disse o governante.
Silva Barbeiro afirmou que a digitalização deve ser inclusiva e segura, garantindo que ninguém fique para trás, frisando que esse é o guia das políticas e actuação do Governo.
“Os estudos apresentados hoje, destacam os principais desafios e oportunidades da cibersegurança no país, e que foram identificadas vulnerabilidades críticas nas infraestruturas digitais, mas também soluções inovadoras e acessíveis para mitigar os riscos”, afirmou.
Disse que, um país sem cibersegurança tem um preço e consequências sem mecanismos robustos de protecção digital dentre os quais, riscos de dados comprometidos, perdas económicas, impacto na soberania nacional e fragilidade dos Serviços Públicos.
“A partir de hoje, o Governo assume o compromisso na construção de um ecossistema digital mais seguro, através da criação da Agência Nacional de Cibersegurança e de Proteção de Dados”, frisou.
O governante sublinhou que são dois pilares fundamentais para garantir que a segurança digital e a proteção de dados não são apenas conceitos, mas sim, realidades concretas que beneficiam os cidadãos e instituições.
Por sua vez, o coordenador do Projecto de Integração Digital na África Ocidental (Warsip) Aníbal Baldé disse que o seu objectivo é de alargar a internet de banda larga e promover o comercio online e está constituído por cinco componentes dentre as quais a de conetividade que irá permitir ao país nos próximos anos ter a fibra óptica em todos os cantos do território nacional.
Aquele responsável frisou que já foram identificados os sítios onde irá passar a fibra óptica, salientando que, se Deus quiser á partir do próximo ano vão iniciar os trabalhos de escovações do terreno para a colocação de cabos de fibra óptica.
“Isso irá permitir a todas as pessoas disporem de internet de qualidade e não o que temos actualmente que não corresponde com os desafios de digitalização de que o país ambiciona”, disse.
De acordo com Baldé, existem ainda outros componentes nomeadamente os de Serviços Públicos Digitais que permite por exemplo a cada cidadão interagir com o Estado mesmo na sua casa como acontece noutras partes do mundo e basta ter um computador ou telemóvel pode pedir por exemplo um certidão e não precisa de deslocar para fazer longas fileiras.
Disse que, isso permite ao Estado arrecadar maior volume de receitas porque, os serviços públicos passarão a funcionar 24/24 horas e não apenas 8 horas.
Anibal Baldé informou que existe ainda o componente de capacitação que passa por formar os recursos humanos em matteria manutenção dos equipamentos de telecomunicações.ANG/ÂC