
Governo encerra campanha de comercialização da castanha de caju/ 2024

(ANG) – O Primeiro-ministro afirmou hoje que a castanha de caju, não é somente um produto agrícola, mas sim, uma fonte de sustento para milhares de famílias e um pilar da economia da Guiné-Bissau.
Rui Duarte Barros fez estas declarações no ato de enceramento da campanha de comercialização da castanha de caju de 2024, e afirmou que a ação que hoje chega ao seu término representa mais do que os números e volumes comercializados.
O chefe do governo disse que, isso reflete a resiliência e o espirito da cooperação, bem como a determinação do povo em superar desafios e construir um futuro mais próspero.
Segundo disse, ao longo da campanha encerrada hoje foram enfrentadas dificuldades como as variações climáticas, os desafios logísticos e as flutuações de preços no mercado internacional.
O governante acrescenta que, contudo , graças ao esforço conjunto dos produtores, das associações, do governo e outros intervenientes no setor, conseguiu-se alcançar resultados significativos, tendo agradecido à todos os intervenientes no processo.
Barros pediu aos agricultores para melhorarem a prática e os cuidados com os pomares com o objectivo de aumentar a produção e disse que o país precisa que os produtores recebam preços justos pelos seus trabalhos e que a cadeia de valor da castanha de cajú seja cada vez mais inclusiva e competitiva.
Rui Duarte Barros realçou que um encerramento não é um ponto final, mas um ponto de partida que inspira um sonho mais alto e diz acreditar que, juntos, se pode transformar este produto(caju) num motor de desenvolvimento da Guiné-Bissau.
O Pm deseja que a próxima campanha que se avizinha seja ainda de mais sucessos.
Para o ministro do Comércio e Indústria, Orlando Mendes Veigas se 2024 que considera um ano de experiência, em que foi lançado um desafio em termos de comercialização de caju e foi um sucesso, a campanha do ano em curso será ainda melhor, uma vez que os envolvidos já conhecem o formato.
Segundo Veigas, o sucesso da campanha do a ano findo foi conseguido graças ao trabalho de equipa, que conseguiu impedir com que a castanha saísse da forma como saía para os países vizinhos.
A título de exemplo, disse que um comerciante com licença para trabalhar numa região, pode o fazer em outras áreas sem impedimento.
Veigas afirmou que apesar de a produção de caju não for boa no ano passado o Governo conseguiu exportar um total de 163 mil toneladas, frisando que o preço do produto compensou a perda uma vez que variou entre os 600 à 800 francos CFA.
Aquele responsável disse acreditar que para 2025 a produção será outra, uma vez que choveu muito na Guiné-Bissau, e que se a poeira não estragar as flores de caju a produção será boa.
Falando da fraca participação do Setor Privado nacional na campanha devido, entre outros motivos, a falta de financiamento dos bancos, que exigiram garantias, Veigas disse que, os bancos têm normas que devem ser cumpridas antes de concessão de empréstimos.
“Quem não o cumprir não pode receber créditos, mas há bancos que arriscam e dão empréstimo”, disse..
O governante reconheceu que a transformação local é um problema uma vez que as pequenas unidades existentes têm dificuldades de funcionar principalmente o ano passado em que a produto foi muito escasso.
Disse que tem se esquivado de fazer comparação entre os anos 2023 e 2024, mas destaca que foram reforçados os níveis de controlo da fuga da castanha para países vizinhos, o que , diz, terá ajudado para que não haja tanta fuga da castanha para países vizinhos, contrariamente ao 2023
No ato tomaram parte os produtores, corpos diplomáticos ,sector privado, e alguns membros do Governo.ANG/MSC/ÂC//SG