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Governo e parceiros promovem Workshop para uma “abordagem sensível” às crianças e adolescentes

Governo e parceiros promovem Workshop para uma “abordagem sensível” às crianças e adolescentes

(ANG) – O Governo, através do Ministério do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática (MABAC),  em parceria com o Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), promoveram, hoje, um Workshop Nacional, para uma “abordagem sensível” às crianças e adolescentes.

Ao presidir a cerimónia de abertura do evento, João Lona Tchedna, em representação do ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, disse  que o  encontro é um marco significativo no processo de construção coletiva da nova Contribuição Nacionalmente Determinada da Guiné-Bissau, a (NDC3.0), que será apresentado na COP30, em Brasília.

Lona Tchedna disse ainda que o referido encontro visa a atualização  técnica dos compromissos climáticos e  também  uma oportunidade histórica para reafirmar que nenhuma estratégia climática será verdadeiramente eficaz se não integrar a dimensão humana, e em particular, o futuro das crianças e adolecentes.

Defendeu que  o impacto das alterações climáticas sobre os mais jovens é profundo e desproporcional.

“Eles enfrentam os riscos de insegurança alimentar, doenças agravadas pelo clima, deslocamentos forçados e interrupções na educação, no entanto, raramente são ouvidos ou considerados nos processos decisórios, e é a responsabilidade do Governo corrigir esse desequilíbrio”, disse Tjedna.

João Lona Tchedná reiterou  que o  Ministério do Ambiente, Biodiversidade  e Ação Climática, com apoio dos seus parceiros de desenvolvimento, está firme e comprometido em fazer do NDC3.0 um estrumento sensível à infância, garantindo que a participação das crianças e adolecentes seja assegurada nos processos de escuta e consulta.

As ações climáticas, diz Tchedna , contemplam, explicitamente, a proteção dos direitos da criança, como a educação, saúde e o ambiente saudável e  o financiamento climático conntempla  investimentos dedicados à infância, especialmente nas comunidades mais vulneráveis.

Em representação do UNICEF, Sandra Matias disse ser  com grande honra que a organização se junta ao momento de reflexão e construção coletiva  da Atualização da Contribuição Nacionalmente Determinada (CDN3.0, da Guiné-Bissau para 2025).

Felicitou  o engajamento do ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática, por liderar o referido Workshop, que diz ser uma oportunidade única de integrar vozes influentes e não tradicionais, tais  como de professores, médicos, enfermeiros, académicos, e grupos de paz, no processo de formulação de políticas climáticas mais inclusivas e sensíveis à crianças.

“A crise climática é acima de tudo, uma crise dos direitos das crianças, as crianças e adolecentes da Guiné-Bissau, que representam mais da metade de população deste país estão entre as mais vulneraveis aos impactos das ações climáticas, apesar de serem os que menos contribuem para as estratégias”, sublinhou Sandra Matiasp

Para aquela responsável, uma CDN3.0 sensível à crianças, não é uma opção, mas sim  uma obrigação moral e estratégica.

“Significa integrar a resiliência climática nos setores sociais, como a saúde, educação,  água, saneamento e a higiene. O UNICEF, em colaboração com o PNUD, tem um grande prazer de apoiar o Governo da Guiné-Bissau neste domínio.

Neste encontro de um dia prevê-se a apresentação do relatório  sobre o impacto das alterações climáticas sobre as crianças, debate sobre desafios, oportunidades e preparação da CDN 2025, entre outros temas. ANG/LLA/ÂC//SG      

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