
Magistrados observam greve de três dias nos tribunais

(ANG) – Os tribunais estão paralisados a partir desta terça-feira e durante três dias, devido a greve decretada pelo Coletivo das Organizações Sindicais dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público.
Citado pela Rádio Djumbai, o porta-voz da Comissão Negocial do Coletivo das Organizações Sindicais dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público Henrique Pinhel, disse que o protesto é contra o incumprimento de acordos assinados com o Governo, incluindo a implementação do Estatuto Remuneratório aprovado em 2018 e a falta de pagamento de salários atrasados.
Pinhel disse que a adesão à greve é quase total e que os serviços dos tribunais estão paralisados.
Trata-se da quarta vaga de greve no setor judiciário guineense, desde o início deste ano, 2025.
Numa frente única, a Associação Sindical do Magistrados Judiciais (ASMAGUI), Associação Sindical Livre dos Magistrados do Ministério Público (ASSILMAMP) e Sindicato dos Magistrados do Ministério Público (SIMAMP), acusam o governo de “falta de vontade”.
Os magistrados judiciais dizem na base de tudo isso, figura uma reivindicação de interesse social, frisando que “há falta de colaboração do Governo com o poder judicial” e apontam como prova, as negociações que tiveram lugar recentemente com o Governo e que terminaram sem sucesso.
Além do pagamento de salários atrasados, os magistrados reclamam aplicação do Estatuto Remuneratório, reabertura de tribunais regionais, entre outras.
O Porta-Voz da Comissão Negocial do Coletivo das Organizações Sindicais dos Magistrados Judiciais e do Ministério Público Henrique Pinhel, afirmou que a greve dos magistrados afeta diretamente a população, com adiamentos de julgamentos e suspensão de serviços judiciais essenciais.
Há relatos de que os tribunais, Regional de Bissau e o de Família, estão desertos. ANG/Rádio Djumbai