PR considera de “ grande importância” lançamento do Livro sobre Vida e Obra do combatente Manuel Santos
(ANG) – O Presidente da República (PR) considerou , quarta-feira, de “grande importância” o lançamento do Livro sobre a Vida e Obra do combatente da Liberdade da Pátria, Manuel Isabel Santos vulgo “Manecas”.
Umaro Sissoco Embaló falava no ato do lançamento do livro, que decorreu na Embaixada de Portugal em Bissau, e que retrata o percurso do Manecas na Luta pela libertação da Guiné e Cabo Verde.
O chefe de Estado Guineense afirmou ainda que Manecas Santos foi um militar exemplar e que por isso, não podia ficar de fora sem presenciar o ato de lançamento do livro sobre a sua vida e obra.
Sustentou que Manecas Santos foi um comandante histórico durante a luta pela libertação da Guiné-Bissau e Cabo Verde, que merece admiração e consideração.
“Na qualidade do Presidente da República e do guineense que sou tenho o dever de participar em assuntos importantes da Nação e esta homenagem sobre a vida e obra de Manecas Santos não fica de fora dos aspetos relevantes da Guiné-Bissau”, disse Embaló.
No livro intitulado Manecas Santos, a escritora cabo-verdiana explora as realidades sociais da Guiné-Bissau e das ilhas de Cabo Verde, duas antigas colónias portuguesas na África Ocidental, e as motivações políticas dos combatentes do Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Manecas Santos nasceu em Cabo Verde, em 1936, foi um dos mais destacados comandantes pela independência da Guiné-Bissau e Cabo-Verde. Ele liderou o assalto ao quartel de Guiledje, sul do país foi responsável pela introdução dos mísseis “Strella” que mudou completamente o cenário da luta colonial entre a Guiné-Bissau e Portugal.
Trata-se do 1º livro de Rosário Luz que iniciou a sua carreira em 2012, com uma coluna no semanário “Expresso das Ilhas”, focada nos aspetos únicos da política, história e cultura de Cabo Verde, ela tem contribuído regularmente com artigos de opinião para várias publicações, tanto locais como estrangeiras, mantendo sempre o foco na singularidade da experiência cabo-verdiana.ANG/AALS/ÂC//SG