
Prémio José Aparecido de Oliveira atribuído a Joaquim Chissano e Maria do Carmo Silveira

(ANG) – A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) anunciou no Domingo, a atribuição da 7.ª edição do «Prémio José Aparecido de Oliveira» ao cidadão moçambicano Joaquim Chissano e à cidadã são-tomense Maria do Carmo Silveira.
Segundo uma Nota à Imprensa da CPLP, a distinção foi decidida por aclamação pelo Júri, constituído pelos Representantes Permanentes dos Estados-Membros junto da CPLP, reunido a 3 de Junho de 2025, na sua sede, em Lisboa
A nota refere qque o Júri reconheceu o mérito e o valor dos candidatosna aproximação dos povos da comunidade, bem na promoção da paz, da democracia e do desenvolvimento sustentável, mediante a defesa das causas públicas e na liderança de processos regionais do continente africano, com reconhecimento internacional.
O Prémio José Aparecido de Oliveira será entregue ao Joaquim Chissano, antigo Presidente da República de Moçambique, e a Maria do Carmo Silveira, antiga Secretária Executivo da CPLP, em cerimónia pública e solene, que será realizada à margem da XV Conferência de Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que decorrerá a 18 de Julho de 2025, em Bissau, na Guiné-Bissau.
Instituído em 2011 e de cariz bienal, o «Prémio José Aparecido de Oliveira» pretende reconhecer e homenagear personalidades e instituições que se distingam na defesa, valorização e promoção dos princípios, valores e objetivos da CPLP, bem como na realização de estudos e trabalhos de investigação que se inscrevam neste âmbito.
Os candidatos ao «Prémio José Aparecido de Oliveira» são propostos pelos Estados Membros, pelos Observadores Associados e Observadores Consultivos da CPLP.
Os agraciados com esta distinção nas edições anteriores foram:
2023 – João Lourenço, Presidente da República de Angola, 2021 – Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa, 2016 – Jorge Sampaio, antigo Presidente da República Portuguesa; Carlos Lopes, antigo Secretário Executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África, e Lauro
Moreira, diplomata de carreira do Brasil e primeiro Representante Permanente junto à CPLP (ex-aequo).
E, em 2014 – Kay Rala Xanana Gusmão, antigo Presidente de Timor-Leste, e à Igreja Católica Timorense – Centro Episcopal de Timor-Leste (ex-aequ ) e em 2012 – Luís Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil. Também foi reconhecido igualmente o elevado mérito das demais candidaturas. ANG/JD/ÂC//SG