
Presidente de Sinjotecs apela jornalistas à lutarem pela afirmação da classe no país

(ANG) – A presidente do Sindicato de Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social (Sinjotecs), apelou aos jornalistas para lutarem pela afirmação da classe no país.
Indira Correia Baldé falava, sexta-feira(31) no enceramento da formação sobre a Ética e Deontologia Profissional, a Desinformação e Verificação dos Factos destinada à 25 jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social públicos, privados e comunitários.
Aquela responsável destacou na ocasião que os jornalistas são fazedores de opinião e alicerces da democracia no Estado de Direito Democrático, pelo que não são menos importantes na sociedade.
Disse que durante cinco dias foram discutidas as ferramentas que permitem fazer a verificação dos factos, uma vez que estão numa era de novas tecnologias, onde tudo é fácil fabricar e em que uma pequena informação, que muitas vezes é menosprezada, pode trazer conflitos.
“Saímos mais reforçados e enquanto presidente do Sinjotecs, reforço o compromisso da nossa instituição de continuar a buscar parcerias para a formação dos nossos associados, porque a nossa luta é para a garantia de informação de qualidade, como um bem público, em obediência à Constituição da República e ao que é permitido na lei, “disse.
Indira Baldé disse desejar que o Governo olhe para a comunicação social como um setor importante para o desenvolvimento da Guiné-Bissau e que “os documentos engavetados no Ministério da Comunicação Social sejam tratados e os problemas da comunicação social resolvidos com a implicação dos profissionais da área”..
O jornalista da Agência Lusa, João Pedro Fonseca, na qualidade de formador, defendeu que o jornalismo tem que ter credibilidade e que para isso tem que haver confiança nas pessoas, porque o jornalista trabalha para que as pessoas estejam informadas e saberem gerir as suas vidas na sociedade.
“O jornalismo vive da diversidade e de aprendizagem com a realidade que está a tratar e o que faz é retratar realidades que são tão diferentes de um país para outro”, disse acrescentando que quando um jornalista tem a capacidade de perceber as referidas diferenças faz mais jornalismo de qualidade.
Vanilza da Silva uma das formandas, em nome dos colegas, realçou que a capacitação vai ajudar para terem a consciência e a capacidade de compreender que trabalhar com informações credíveis ajuda a fazer um jornalismo de qualidade e profissional na Guiné-Bissau.
Aproveitou a ocasião para apelar ao Governo no sentido de subvencionar órgãos privados que, dia e noite, trabalham para informar e educar a sociedade guineense.
Durante cinco dias, os 25 jornalistas participantes abordaram com o formador da Lusa, João
Pedro Fonseca o jornalismo de crise, verificação dos factos, desinformação entre outros temas.ANG/MI/ÂC//SG