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Tribunal Regional de Gabu condena a 16 anos de prisão efetiva cidadão Samba Candé por assassínio da esposa em Março

Tribunal Regional de Gabu condena a 16 anos de prisão efetiva cidadão Samba Candé por assassínio da esposa em Março

(ANG) – O Tribunal Regional de Gabu condenou, quinta-feira, a 16 anos de prisão efetiva o cidadão Samba Candé, pela autoria material do crime de homicídio da sua própria esposa.

A malograda Fatumata Candé foi assassinada a facada pelo marido, em Março de 2024, no setor de Pitche região de Gabu, leste da Guiné-Bissau.

“O suspeito Samba Candé, maior de idade, solteiro, natural do setor de Pitche, região de Gabu, foi imputado esta quinta-feira (20-06) como autor material do crime de homicídio, previsto e punível nos termos do artigo 108, alínea A, com referência ao artigo 107”, lê-se no Acordão lido pelo  juiz relator.

 Nantidj Gomes, ao ler o Acórdão, referiu que o Tribunal cumpriu todos os requisitos para esta modalidade e responsabilidade civil .


O cidadão Samba Candé, que tirou a vida da sua mulher em Sintcham Demba, setor de Pitche, foi ainda condenado a  pagar uma indemnização de cinco milhões de FCFA aos familiares da vítima.

Presente na leitura do acórdão, o irmão mais velho da vítima, Aladje Bono Buaro, agradeceu ao tribunal regional de Gabu, afirmando que, sem esta intervenção da autoridade, a situação poderia ter sido diferente.

 Samba Candé e a falecida Fatumata Candé mantinham uma união de facto, conforme a tradição fula, da qual nasceu um filho, agora com nove anos. Após algum tempo, a relação entre os dois entrou em crise, e Fatumata iniciou um novo relacionamento com o senhor Bubacar.

Em Março deste ano, inconformado com a situação, o condenado Samba Candé, para além de não querer voltar a viver com Fatumata disse que ela não poderia se envolver com mais ninguém, usou uma catana para matar a Fatumata Candé.

A LGDH informa na sua página no facebook, visitada pela ANG,  que se congratula com essa  decisão do Tribunal Regional de Gabu e apela a adoção de medidas com vista ao combate à impunidade na Guiné-Bissau.

A LGDH felicita ainda o sistema judiciário, o Ministério Público, a Polícia Judiciária  e os juízes, cujas atuações, diz, permitiram esse desfecho. ANG/TV Voz de Povo

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