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Clima / “ A Guiné-Bissau perspectiva reduzir em 30 por cento os efeitos de gás de estufa”, diz Ministro do Ambiente

Clima / “ A Guiné-Bissau perspectiva reduzir em 30 por cento os efeitos de gás de estufa”, diz Ministro do Ambiente

(ANG) – O ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática disse que até 2030 a Guiné-Bissau prespectiva reduzir 30 por cento os efeitos de gás de estufa.

A intenção foi tornada pública recentemente  por Viriato Luís Soares Cassamá ao fazer o balanço  da participação da Guiné-Bissau na Cimeira COP29  Baku, Azerbeijão, que considerou de positiva.

Sustentou a sua afirmação com aprovação do artigo 6, ponto numero 4 do acordo de París sobre novo regime climático, relativamente aos mercados e não mercados de carbono.

Cassamá disse que, este artigo  permite fazer uma transição de mecanismos de flexibilidade em termos de desenvolvimento de Energia limpa (DL).

Viriato Soares Cassamá afirmou que a Guiné-Bissau é consumidor inato dos seus carbonos através da floresta, citando um estudo feito  entre 2007 e 2011, no quadro do projecto Energia Verde.

O governante referiu que nessa Cimeira, o Chefe de Estado guineense defendeu o financiamento para adapção e resiliência às alterações climáticas, porque a Guiné-Bissau é um país altamente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas principalmente no que toca com  a subida do nível da água de mar.

“A altitude media da Guiné-Bissau é de menos cinco metro do nível do mar, isto quer dizer que se  haver uma subida do nível de água a maior parte do país ficará inundada”, salientou.

Para fazer face às alterações climáticas, conforme o Ministro  do Ambiente, que cita  o discurso do Presidente da República,  é preciso um financiamento robusto e  justo para os países em desenvolvimento, mas também ,ao nível interno, que sejam criados  mecanismos  para arrecadação das receitas para a implementação dos projetos de adaptação e mitigação dos efeitos das alterações climáticas.

Viriato Cassamá referiu que a afeção de recursos adequados para países vulneráveis tais como a Guiné-Bissau é uma prioridade e uma condição necessária e que  permitirá uma maior resiliência e capacidade de adaptação.

Acrescenta que apesar de a Guiné-Bissau possuir  muito sol, situação que lhe permite produzir energia verde, se
depara com dificuldades técnicas e tecnológicas para o efeito.

Viriato Cassamá lamentou a ausência na COP 29 de países com capacidades económicas para garantir o financiamento para adapção e resiliência às alterações climáticas, tais como a França e os  Estados Unidos América.ANG/LPG/ÂC//SG

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