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Cabo Verde/ Universidades africanas da CPLP devem trabalhar para estar no ranking internacional – gestor da ARES

Cabo Verde/ Universidades africanas da CPLP devem trabalhar para estar no ranking internacional – gestor da ARES

(ANG) – O gestor da Agencia Reguladora do Ensino Superior (ARES) em Cabo Verde instigou hoje as universidades do País e outros africanos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) a trabalharem para estar no ranking mundial.

José Dias fez as considerações à imprensa como orador do painel “Avaliação da qualidade, internacionalização e investimento”, enquadrado no I Congresso Internacional de Ciência, Inovação e Desenvolvimento na Lusofonia, promovido pela Universidade Lusófona de Cabo Verde (ULCV), no Mindelo.

O também coordenador do Projeto-Estudo ARES CPLP lembrou que dos países da comunidade em África, Moçambique é o único que se encontra no ranking mundial.

“É preciso que as universidades trabalhem dentro das suas estruturas a questão de pesquisa, mas, sobretudo terem investigação como algo essencial para o desenvolvimento que qualquer que seja o País”, enalteceu.

Por outro lado, segundo a mesma fonte, as universidades devem envolver-se mais no projeto de criação da agência de apoio à investigação, uma proposta que, explicou, está a ser trabalhada a nível do País e que foi desenvolvido com uma cooperação internacional.

“O que colocamos é uma reflexão sobre a agência, no sentido de as universidades poderem dar as suas contribuições, de que modalidade e o fomento pode ter e que tipo de colaboração a agência pode desenvolver para a garantia da qualidade do ensino superior”, exortou.

Se tudo for feito nessa perspectiva, defendeu o gestor, o País ganha, as universidades desenvolvem e ganham, e os alunos, que são os mais interessados, podem ter uma “formação de excelência”, sublinhou.

José Dias realçou ainda o projeto da ARES CPLP também tem uma abrangência que vai trabalhar questões relacionadas com as estratégias para garantir a qualidade.

“Todos os países, as universidades, poderão envolver nesse projeto, porque este vai ter uma segunda fase, que é de aplicação efetiva daquilo que as universidades necessitam ou preconizam para que possam desenvolver a nível interno”, explicou o responsável, para quem as instituições de ensino superior devem também desenvolver cooperações e apresentar projetos internacionais.

A diretora do Gabinete do Desenvolvimento Institucional do Grupo Lusófona, Maria de Lurdes Teixeira, por seu lado, falou sobre a necessidade de se “refundar” o ensino superior na comunidade lusófona para chegar aos empregadores e corresponder às expectativas dos jovens e conseguir qualidade nas universidades.

A questão, segundo a mesma fonte, representa “um grande desafio” tendo o financiamento como uma “debilidade”.

O I Congresso de Ciência, Inovação e Desenvolvimento na Lusofonia decorre até sexta-feira, 20, no Mindelo, e no final deverá resultar numa Declaração do Mindelo com as conclusões e recomendações.

O ato de encerramento vai ser feito pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva. ANG/Inforpress/Fim

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