CNOI qualifica de “incursão odiosa” contra o Presidente da República a nota de protesto do Sindicato dos Jornalistas Angolanos
(ANG) – A Confederação Nacional das Organizações de Imprensa(CNOI), qualifica de “incursão odiosa”, contra o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, a nota de protesto do Sindicato dos Jornalistas Angolanos(SJA).
Em conferência de imprensa realizada hoje, o vice presidente da CNOI, Abduramane Djaló disse que “lamenta e repudia” a forma e o conteúdo dessa carta que, afirma chocar com os objectivos primários do Sindicato dos Jornalistas Angolanos.
O Sindicato de Jornalistas Angolanos (SJA) em Nota de Protesto, datada do dia 15 de julho e assinada pelo seu secretário geral, solicita os jornalistas da Guiné-Bissau para que acatem o boicote decretado pelo Sindicato de Jornalsitas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), pois um Estadista com o comportamento do Presidente Umaro Sissoco Embaló não é digno da atenção de nenhum jornalista.
O vice presidente da CNOI, Abduramane Djaló lembrou que, em Julho de 2012, a jornalista guineense, Milocas Pereira, foi raptada e assassinada em Luanda, após um debate radiofónico.
“O jornalista angolano, António Maurício foi encontrado morto numa das celas da 23ª Esquadra da Polícia Nacional do Município da Samba e não se sabe até aos dias de hoje, a razão de detenção e posterior assassinato desse jornalista”, salientou.
Djaló disse ainda que, a nível dos Paises Africanos da Língua Oficial Portuguesa(PALOPs), os jornalistas angolanos são os que mais enfrentam dificuldades no exercício das suas actividades.
“Os jornalistas mortos barbaramente em celas em pleno exercício das suas actividades, é pão nosso em Angola”, frisou.
Abduramane Djaló afirmou que o secretário geral do Sindicato de Jornalistas Angolanos(SJA), Teixeira Cândido, deveria perturbar-se seriamente com esses dados que colocam Angola ao lado de países em que ninguém quer ser jornalista, acrescentando que prova disse, basta ver a lista de classificação de países em 2023.ANG/ÂC