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EAGB/Diretor-geral diz que  411 funcionários que reclamam pagamento de salário e efetivação não são efetivos da empresa

EAGB/Diretor-geral diz que  411 funcionários que reclamam pagamento de salário e efetivação não são efetivos da empresa

(ANG) – O Diretor-geral da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EABG) disse hoje, em conferência de imprensa, que os 411 trabalhadores que reclamam pagamento de salário, de mais de 30 meses,não são efetivos e que a maioria não tem contrato de prestação de serviço.

Vasco Rodrigues dos Santos fez estas afirmações em   reação às ações   de um grupo que trabalhou na  EAGB, que está de vigília à porta da empresa e na Presidência da República, exigindo o pagamento de 36 meses de salários em atraso.

Acrescentou que, depois do término dos contratos, estas pessoas continuaram a trabalhar, sem compromisso, com esperança de um dia poderem ser aceites como funcionários.

Vasco Rodrigues diz que  na verdade não há condições para  os colocar, nem na altura nem agora.

Informou que a EAGB precisa de um pouco mais de 429 funcionários, mas que atualmente conta com 529 ou seja tem cerca 100 trabalhadores a mais.

Vasco Rodrigues disse que os parceiros da EAGB não permitem o aumento da massa salarial, pelo que a esperança dessas pessoas reside agora na possibilidade de  o fornecimento de energia elétrica seja alargado a  todo o país.

“Chegado esse momento vamos precisar de pessoas e isso foi explicado a eles e as pessoas que serão selecionadas devem ser bons profissionais com comportamentos aceitáveis para trabalhar em equipa, respeitando as hierarquias”, afirmou.

Santos disse que, no passado, o grupo celebrou com a empresa o contrato de prestação de serviços por período de três meses não renováveis e que  apenas 84 deles dispunham  de contrato com a empresa mas que foram todos pagos pelos serviços prestados durante os três meses de contrato.

Questionado sobre quem deve pagar a energia elétrica fornecida pela EAGB no país, o novo DG da EAGB disse que toda a gente , sem exceção, deve pagar, uma vez que não existe uma lei no país que estabelece o contrário.

À propósito, acrescentou que há muitas exceções e que para moralizar a situação foram aos ministérios que têm trabalhadores  que não pagam a luz para os informar que devem dirigir-se à EAGB para fazerem os seus contratos.

“As pessoas e instituições nestas condições ,têm até o final do mês de Novembro para celebrarem  contratos e legalizarem as suas situações  junto da EAGB. Caso contrário, serão cortados o fornecimento da energia tal como acontece com todos”, disse.  

Em relação aos  trabalhadores da EAGB disse que terão uma compensação excecional que já esta a ser implementada, segundo a qual cada trabalhador, dependendo da sua posição na empresa, terá um limite de consumo mensal, e se ultrapassar paga o excedente. ANG/MSC/ÂC//SG

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