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”Projeto Ação Climática Feminista está a trabalhar para transformar a Sub-Região numa das zonas mais importantes de reserva de biosfera no mundo” diz Miguel de Barros

”Projeto Ação Climática Feminista está a trabalhar para transformar a Sub-Região numa das zonas mais importantes de reserva de biosfera no mundo” diz Miguel de Barros

(ANG) –O Director Executivo da ONG Tiniguena disse que o Projeto Ação Climática Feminista em África Ocidental está a trabalhar para tornar  a Sub-Região  uma das zonas mais importantes de reserva de biosfera, e de um modo de vida que permite contribuir para um mundo mais saudável.

Miguel de Barros falava hoje na abertura , do 3º  Atelíê  Regional de Coordenação dos Projetos Ação Climática Feminista em África Ocidental,  que decorre de 07 à 12 de corrente mês, em Bissau.

O Diretor Executivo da Tiniguena disse que o referido ateliê marca um momento importante para todos os participantes, uma vez que vai possibilitar  uma reflexão  sobre as problemáticas que os afetam.

“Servirá ainda para trocarmos a experiência sobre as metodologias que temos utilizados no trabalho de transformação das comunidades, mas sobretudo a possibilidade de construção de uma agenda comum, que permite enfrentar as desigualdades que afetam as mulheres e  meninas”, disse.

 “Hoje, enfrentamos problemas enormes. Segundo os dados avançados pelas Nações Unidas (NU), relativamente a agricultura e a clima, a África é das regiões mais impactada com as mudanças climáticas, mas a África Ocidental tem uma caraterística mais particular. É  que até 2050, se a nossa zona continuar com o mesmo ritmo de produção económica e de  modelo financeiro global, estima-se que  vamos perder 80 por cento das terras aráveis, e isso terá um impacto enorme na agricultura
”, destacou Miguel de Barros.

Segundo o Coordenador , Emanuel José Gomes Ramos, a  “Ação Climática Feminista”  é um projeto que visa criar  capacidades de adaptação das mulheres e jovens  aos  efeitos negativos das mudanças climáticas.

“Para enfrentar este desafio, estrategicamente foi usada o método de reforço das  capacidades em termos de produção agrícola, através de um modelo de produção Agro-ecológico”, que visa o reforço das capacidades das mulheres em termos de  tomada de decisões, para poderem contribuir, significativamente, no que diz respeito a governação de recursos naturais da sua zona”, disse Gomes Ramos.

Açâo Climática Feminista  opera em seis  ilhas do território nacional, concretamente Nago, Tchiniâ, Formosa, Orango, Canhabaque e Uno, e ainda  na ilha de Galinha, e apoia  grupos de mulheres com motores de pirogas, para facilitar o transporte dos seus produtos.

“Na zona costeira estamos em complementaridade com outros projetos de Tiniguena, que trabalham ligados à comunidade de Quinará, zona Sul do país, no domínio da limpeza de mangais. Promovemos a capacitação dos jovens na maneira de tratar os mangais, desde a  limpeza até a plantação, para que os mesmos possam continuar  a preservar essa riqueza”, disse Ramos.

Durante o encontro,  serão analisados os progressos e desafios após dois anos de implementação do projeto, especialmente o plano de advocacia e as experiências relacionadas com o género, e ainda proceder a definição  das abordagens e estratégias para a COP 30, no Brasil e próximas atividades de advocacia.ANG/LLA/ÂC//SG   
              

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