Líder do Movimento Social Democrático exige respeito à Constituição da República
(ANG) – A Presidente do Movimento Social Democrático(MSD), exigiu o respeito à Constituição da República da Guiné-Bissau, que no nº 94 determina que Assembleia Nacional Popular não pode ser dissolvida nos doze meses posteriores à sua eleição.
Joana Cobdé Nhanca falava em conferência de imprensa, em jeito de reação aos acontecimentos de 30 de Novembro e 01 de Dezembro e, consequentemente, da dissolução do parlamento, pelo chefe de Estado guineense.
Considerou a atual situação política de “muito greve” e condenou a ação de Guarda Nacional, de libertar da prisão o ministro da Economia e Finanças e o secretário de Estado do Tesouro.
“Esta alegada tentativa de golpe de Estado é contra o povo guineense”, afirmou sustentando que o governo demitido conseguiu em pouco espaço de tempo reduzir preços de arroz, açúcar, farinha entre outros produtos alimentares e forneceu luz elétrica à algumas localidades do país, nomeadamente Bafatá, Gabu, setor de Bubaque e de seguida no setor de Canchungo, fazendo com que a população se sinta aliviada.
Joana Nhanca pede o Procurador-Geral da Republica a abertura de um inquérito para apurar os fatos que levaram alguns deputados a solicitar a dissolução parlamento durante as sessões da plenária da ANP, desta XI legislatura.
Joana Nhanca acusou o chefe de Estado de criar instabilidade politica e governativa no país.
Por isso, pede ao Umaro Sissoco Embaló a respeitar a Constituição da República e a vontade do povo expressa na urna.
A líder do MSD exorta aos partidos políticos para não pactuarem com ações do Presidente, porque a Coligação PAI- Terra Ranka venceu as eleições com maioria, pelo que deve ser ela a governar, tal como consta na Constituição da República.ANG/LPG/ÂC//SG