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Presidente da República garante que nunca mais o país será “sequestrado”

Presidente da República garante que nunca mais o país será “sequestrado”

(ANG) – O Presidente de República garantiu , quinta-feira,  que nenhum político e nem ele mesmo vai “sequestrar” o  país, frisando que a Guiné-Bissau é de todos os guineenses e quando houver problemas deve-se eleger o interesse da Nação.

Sissoco Embaló falava aos jornalistas à margem da cerimónia de  Juramento de Bandeira de 1887 novos recrutas afectos ao Ministério do Interior, na vila de Cumeré, região de Oio, norte do país.

“”Agora a desordem, golpes de Estado ou  tentativas jamais  terão lugar na Guiné-Bissau”, disse o chefe de Estado.

Questionado  se será possível marcar uma nova data para eleições legislativas antes do final do ano, o Chefe  de Estado garantiu que haverá eleições legislativas sem avançar com uma data, tendo assegurado que a decisão do Supremo Tribunal de Justiça de “condicionar “ certas candidaturas não vai falhar.

Embaló recordou que, aquando da sua candidatura às presidenciais de 2019 cumpriu tudo o que a justiça exigiu e ganhou as eleições com larga maioria e segundo afirmou, os seus adversários incluindo o adversário da segunda volta Domingos Simões Pereira  o felicitou pela vitória.

“Só que passados alguns dias o líder do PAIGC voltou atrás levando o processo a justiça que arrastou vários meses”, sublinhou.

O chefe de Estado  disse que, naquelas circunstâncias decidiu tomar posse de uma forma que lamentou, uma vez que gostaria de ser empossado de outra forma com a sua esposa e os  camaradas que lhe apoiaram.

“Reafirmo que o meu mandato vai terminar no dia 04 de Setembro de 2025 e as eleições Presidenciais serão realizadas em Novembro do mesmo ano”, disse Embaló.

Disse que quem quiser fazer a marcha que  faça sem problemas, uma vez que é um direito plasmado na Constituição de República, mas adverte que deve-se lembrar  que não se deve passar à  500 metros do Palácio da República.

Falando sobre o juramento dos novos “mancebos” Embaló disse que se enquadra na restruturação das Forças de Defesa e Segurança, uma vez que desde o conflito militar de 07 de Junho de 1998, acontecem coisas  inaceitáveis nesta área, com pessoas a usarem fardas e armas do Estado sem passarem pela preparação militar ou jurar a bandeira.

Segundo disse,  na próxima semana irá o último grupo para preparação no Centro de Formação Militar em Cumeré, em cumprimento de seus  deveres de cidadania.ANG/MSC/ÂC//SG

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