Educação e Saúde/Frente Social promete trabalhar para evitar mais greves
(ANG) – O porta-voz da Frente Social que engloba os sindicatos do setor educativo e da saúde prometeu, quinta-feira, que vão trabalhar durante um mês para concluir os trabalhos que futuramente vão evitar greves nos dois setores.
Yoyo João Correia que falava aos jornalistas depois do encontro com o Presidente da República, disse que abordaram os pontos inscritos no Caderno Reivindicativo, nomeadamente o pagamento das dívidas, efetivação, observância nas nomeações dos diretores-geraise de serviço, e a reclassificação do pessoal da saúde e da educação.
O sindicalista afirmou que também falaram com Umaro Sissoco Embaló dos aspetos ligados a necessidade de se melhor as condições infraestruturais das duas áreas, a questão da harmonização do curriculum escolar e dos protocolos médicos.
Correia revelou ainda que abordaram com o chefe de Estado a questão de bloqueio de salários dos profissionais dos dois setores, e declarou que não apoiam as pessoas que decidiram sair do país por vontade própria mas que estão a ser pagos.
Ioio João Correia disse que receberam garantias do Presidente da República de que vai usar a influência junto do governo para tentar resolver a situação durante o período de um mês.
“O nosso objetivo não é greve. O nosso objetivo é chegar a um entendimento com o Governo para permitir que haja condições objetivas de funcionamento da educação e saúde, enquanto setores essenciais para o bem-estar da população guineense” defende.
Mesmo assim o sindicalista não descarta a adoção de novas medidas e voltar às reclamações se não houver progresso nas negociações.
A Frente Social, que congrega os sindicatos da educação e saúde terminou a 2ª vaga de greve de três dias nas escolas e hospitais públicos do país, no dia 10 de Abril.
Tem estado a reivindicar o pagamento das dívidas aos Professores e pessoal da saúde, a observância das leis nas nomeações dos diretores-gerais e de serviços e o desbloqueio de salários aos profissionais dos dois setores que se encontrarem fora do país.
Antes do encontro com o Presidente da República contava observar mais uma paralisação nos dois setores, se o desentendimento com o Governo prevalecer, após a 2ª ronda negocial sem consenso sobre a satisfaao das reivindicações. ANG/JD/ÂC//SG