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Escola do Ensino Básico Unificado na tabanca de Capunha, no sector de Bula, depara com falta de carteiras escolares 

Escola do Ensino Básico Unificado na tabanca de Capunha, no sector de Bula, depara com falta de carteiras escolares 

 (ANG) –   O Director da Escola de Ensino Básico Unificado na tabanca de Capunha, no sector de Bula, região de Cacheu, solicitou  ao Governo guineense liderado por Rui Duarte Barros o fornecimento, de um conjunto de carteiras  para escola, devido a sua  falta.

O pedido de  Inácio Pinto Bassuca foi feiro hoje, no final da visita efetuada à aquela comunidade por uma delegação da Emabixada dos Estados Unidas da América, que financiou a construção da referida escola, no âmbito do projecto “Mereece”, na qual revelou que este estabelecimento do ensino, depara com falta de carteiras para alunos desde jardim e até para algumas salas do quinto nível de escolaridade.

A visita serviu para os financiadores constatar “in loco” os trabalhos feitos e ouvir a perceção que os beneficiários têm em relação ao projecto.

Informou que, antes da chegada do projecto, a escola funciona apenas até terceira classe, mas agora com o projecto aumentaram mais três níveis ou seja atualmente leccionam até sexto ano.

Aquele responsável, informou que, depois, quem quer prosseguir com os estudos é obrigado a percorrer diariamente cerca de três quilómetros até ao centro do sector de Bula para o efeito, por isso pediu a construção de mais três salas de aulas para aumentar o nível de escolaridade para o  sétimo e nono ano, por forma a minimizar o sofrimento dos alunos que pretendem continuar estudos.

“Antes do projeto, a referida escola funciona em apenas com um período devido a falta de alunos e graças ao projecto Mereece passa a funcionar com dois períodos, das 08 da manhã até 12 horas e no período da tarde das 14 às 18 horas”, salientou.

O Conselheiro para Área de Agricultura da Embaixada dos Estados Unidos para a Guiné-Bissau e Senegal residente em Dakar, Thom Wright disse que o seu país  investe nas pessoas e o projecto é destinado para a formação dos jovens para terem um futuro melhor.

Afirmou ter constatado o impacto positivo do projecto junto da comunidade da tabanca de Capunha, razão pelo qual espera que a parceria vai continuar.

Instado sobre o pedido do director da escola em aumentar mais  turmas, tendo em conta a distancia que é percorrida pelos alunos  depois da conclusão do 6º  ano, disse que o foco do projeto é para assegurar a permanência das crianças junto das suas comunidades.

“Vamos ver a possibilidade de ajudar a comunidade nesse sentido, só que não posso garantir, mas veremos como podemos ajudar, até porque é muito cansativo,  um aluno deslocar essa distância tendo em conta que diminui a capacidade de aprendizagem”, frisou.

Adiantou que,  ao sair da casa começa logo a pensar na distância e o mesmo acontece quando sai da escola, e que isso não é bom ou não facilita o processo de aprendizagem do aluno. Thom Wrigh.

Thom Wrigh  enalteceu a apropriação do projeto pelos membros da comunidade por meio de contribuições das mesmas com alimentos cultivados localmente, gestão da qualidade dos alimentos e de enfraestruturas escolares que  impulsionou a eficácia do projeto.

O Conselheiro da Agricultura da Embaixada dos Estados Unidos encorajou os membros da comunidade a prosseguir com os trabalhos tem que tem vindo a fazer para o bem dos seus filhos.

Disse que, está satisfeito com os resultados obtidos pelo projeto junto da comunidade, tendo em conta o aumento do número de alunos e de não ter  registado ao longos dos dois anos da implementação do projecto, nenhuma abandono escolar pelas crianças.

O Director do projeto Mereece, Aruna Mané disse que o objetivo da visita é para fazer com que os financiadores constatarem “in loco” os trabalhos feitos e ouvir perceção  que a comunidade tem do projeto, porque muitas vezes, lidam com os doadores, escrevem e enviam relatórios, mas nada melhor de que ouvir a avaliação que os beneficiários fazem do projeto.

“Ouvimos da comunidade o impacto positivo do projeto, mudança que provoca sobretudo no aumento no número de alunos de 80 para 300, a nível do 3º  ano para 6º  ano depois é bastante significativo na vida desta e outras abrangidas pelo projecto”, sustentou.

Aruna Mané informou que, 100 mil crianças recebem diariamente refeições fornecido pelo projecto nas cinco regiões onde é implementado, nomeadamente Cacheu, Bafatá, Oio,Gabú e Quinara.

Acrescentou que, as refeições alimentares é um componente essencial do projeto, mas também há outros aspectos de formação de professores, comitê de gestão e fornecimento de materiais escolares e de criação de bibliotecas já em curso.

Disse que, a distribuição de materiais didáticos melhorou significativamente os recursos de ensino, proporcionando um ambiente de aprendizagem enriquecido e diversificado para crianças no ensino fundamental.

Acrescentou que esses livros não só forneceram recursos essenciais para o ensino e a aprendizagem, mas também desempenharam um papel decisivo na melhoria da qualidade do ensino primário na Guiné-Bissau.ANG/LPG/ÂC

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