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França/Professora morre esfaqueada por aluno de 15 anos numa escola

França/Professora morre esfaqueada por aluno de 15 anos numa escola

(ANG) – Uma professora de 31 anos morreu esfaqueada, esta terça-feira de manhã, por um aluno, de 15 anos, no Colégio Françoise Dolto, em Haute-Marne, França, avança o jornal francês Le Figaro. Os restantes 324 alunos da escola foram entretanto confinados, por questões de segurança.

O motivo do ataque é, para já, desconhecido.

A polícia e as equipas de emergência médicas receberam o alerta para a ocorrência às 8h15 (9h15 em Lisboa).

Durante a detenção do adolescente, um dos agentes ficou ferido numa mão.

A ministra da Educação, Élisabeth Borne, está a caminho do local. Na rede social X (ex-Twitter) agradeceu a “serenidade e empenho” aos que controlaram o “agressor” e protegeram os “alunos e funcionários”.

“Dirijo-me ao local para apoiar toda a comunidade escolar e a polícia”, escreveu Élisabeth Borne no X.

Já o presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou que a “nação está de luto”.

“Enquanto tomava conta das nossas crianças em Nogent, uma professora perdeu a vida, vítima de uma explosão de violência sem sentido. A nação está de luto e o governo mobilizado para reduzir a criminalidade”, lamentou Macron.

Do lado da extrema-direita, a líder Marine Le Pen afirmou que “não passa uma semana sem que um drama atinja as escolas” e avisou que “os franceses não aguentam mais”.

“A profanação da vida, a banalização da ultra-violência encorajada pela apatia dos poderes públicos para lhe pôr cobro e a explosão do porte de armas brancas. Os franceses não aguentam mais e esperam uma resposta política firme, implacável e determinada ao flagelo da violência entre menores”, lê-se no X, onde Le Pen enviou também condolências “à família desta professora”.

Ainda na União Nacional, o presidente, Jordan Bardella, condenou a “selvajaria sem precedentes” de que “França é vítima” todos os dias.

“Todos os dias França sofre de uma selvajaria sem precedentes, que não poupa lugar nem território. Não é altura de fazer observações: é preciso agir, sem tréguas”, apelou Bardella.

Espera-se que o Procurador da República local faça, entretanto, uma conferência de imprensa sobre este caso. ANG/Lusa

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